A viagem de Puno a Cusco foi feita durante a madrugada, num confortável ônibus leito, e durou quase uma hora a menos do que estava previsto. Nós nem vimos o tempo passar, porque dormimos bem durante toda a viagem. Só acordamos quando as luzes internas se acenderam, e os outros passageiros começaram a pegar seus pertences para descer.
Lá fora, nossa agente de viagens Lida Huallpamaita, da empresa Eco Tour Cusco, nos esperava pessoalmente. Ela nos acompanhou até o hotel em que ficamos hospedados em Cusco e deu as orientações para o dia de passeio. Como chegamos às quatro da manhã, ainda pudemos descansar um pouco antes de começar nosso dia de visitas pelos sítios arqueológicos incas da cidade.
Esse foi o dia em que meu sobrinho Oberon e minha sobrinha Cínthia se uniram a nós. Eles resolveram fazer só a parte final da viagem conosco, e tomaram um avião do Rio de Janeiro para Lima e outro de Lima a Cusco, onde nos encontraram para, então, continuarmos nosso tour em família. Henrique estava empolgadíssimo com a chegada do primo (que já é adulto, diga-se de passagem, mas a palavra “primo” tem um poder mágico na cabeça do meu filho… rsrs).
Depois que amanheceu, tomamos nosso “desayuno” e saímos para conhecer alguns dos inúmeros sítios incas do lugar. Tínhamos um boleto turístico completo e podíamos visitar 16 atrações, entre centros arqueológicos e museus; mas, como o tempo era curto, tivemos que escolher apenas alguns. Mesmo assim, fica mais em conta comprar o boleto turístico inteiro do que as opções de boletos parciais que são oferecidas. Se você está pensando em visitar Cusco, reserve um pouco mais de tempo em seu roteiro para ficar por lá. Ficamos por dois dias, e o tempo não foi suficiente. Gostaríamos de conhecer mais coisas.
Visitamos, então, cinco sítios arqueológicos: Sacsayhuamán, Qenko, Tambomachay, Pukapukara e Qorikancha.
Sacsayhuamán é, na minha opinião, o mais incrível de todos os que vi em Cusco.
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Fica pertinho da cidade, a mais ou menos dez minutos, e é um exemplo maravilhoso da arquitetura dos incas. Uma enorme fortaleza, construída para proteger a cidade de possíveis invasores. É formada por gigantescas muralhas de rochas e, segundo o guia, algumas delas chegam a pesar 120 toneladas. E todas essas rochas imensas se encaixam perfeitamente, de tal forma que não foi usado material algum (como o nosso cimento atual, por exemplo) para unir umas às outras. É ao mesmo tempo encantador e assombroso. Levantar pedras daquele porte e encaixá-las, como legos gigantescos, é algo que até a nossa tecnologia atual teria dificuldades em fazer. Mas os incas eram “os caras”! Sacsayhuamán está lá de prova.
Imagine a alegria do meu menino ao ver tudo aquilo. Desde 2010, quando estive no Peru e contei a ele tudo o que vira, o Henrique alimentava o sonho de conhecer o lugar. Ele ficou tão feliz com tudo! E, apesar do cansaço final dessa maratona que foi nossa aventura pelo Peru, ele amou tudo o que viu em Cusco!
Entrando em Sacsayhuamán e subindo suas escadas, você ainda tem de brinde a visão incrível da cidade de Cusco. Linda demais!
Visitamos, também, Qorikancha, que foi o templo mais importante do Império Inca. Construído pelo imperador inca Pachacuti, é feito de pedras polidas e encaixadas perfeitamente, assim como os encaixes das rochas de Sacsayhuamán. Era um lugar de culto e oferendas a diversos deuses incas, em especial ao deus Sol. Em seus tempos áureos, as paredes e pisos do lugar eram cobertos de folhas de ouro maciço, e o pátio frontal era adornado com inúmeras estátuas de ouro. Imaginem como ficaram os espanhóis quando viram tudo aquilo? Pois é… levaram o ouro de Qorikancha e, sobre seus alicerces, construíram uma igreja.
Ao longo do tempo, grandes terremotos danificaram severamente a estrutura da igreja construída pelos espanhóis, mas as paredes incas que serviram de alicerce para ela continuaram de pé, devido ao seu sofisticado sistema de encaixe das pedras.
Ver Qorikancha novamente me causou o mesmo encantamento que tive em 2010. Mas o lugar, desta vez, estava muito lotado, e o Henrique não gostou muito da experiência. Preferiu conhecer Sacsayhuamán, por ser um lugar aberto e estar mais vazio no momento de nossa visita.
É lá em Qorikancha que está, também, a menor pedra encaixada em todo o Império Inca.
Dali, partimos para Qenko, cujo nome em quéchua significa labirinto. E é exatamente o que esse conjunto arquitetônico é. Dentro dele, há uma enorme pedra, extremamente gelada, onde estudiosos acreditam que eram realizados os processos de mumificação, aproveitando a temperatura tão baixa da pedra para ajudar na conservação dos corpos.
Visitamos, em seguida, o complexo de Tambomachay, conhecido popularmente como “Baños del Inca”. Esse sítio possui uma série de canais e pequenas cascatas de água que descem pelas pedras, um lugar de culto à água. Era também o local de descanso do líder do império inca, por isso recebe tal denominação popular.
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Que tal já chegar ao seu destino já conectado? O chip da America Chip tem planos de dados ilimitados, que funcionam em mais de 200 países. Bom, né?!Chegamos a Tambomachay já ao cair da noite. Estávamos todos muito cansados depois de um dia inteiro de andanças pelos outros sítios arqueológicos e, como era inverno, a temperatura ao entardecer já começava a cair muito – na verdade, já começava a congelar. Fomos, então, muito rapidamente até as cascatas, demos uma olhada rápida, fizemos algumas (poucas) fotos, e voltamos para o carro, porque o Henrique começou a reclamar muito do frio e da subida – a pequena estrada que leva a Tambomachay é, na verdade, um aclive que, somado à altitude, dificulta bem as coisas. E o Henrique sentiu bastante essa subida, acho que já por conta do cansaço do restante do dia.
Seria muito bom ter reservado um pouco mais de tempo para andar por Cusco. Ainda voltamos para passar mais um dia por lá quando saímos de Machu Picchu, mas o cansaço já era tão grande que não conseguimos fazer muita coisa. Principalmente com uma criança a bordo. Então, se você está planejando fazer esta mesma viagem, aqui vai uma boa dica: reserve um tempo maior para ficar em Cusco, com alguns intervalos para que as crianças possam descansar. Meu filho sentiu falta disso por lá, e o fato de estar cansado nos atrapalhou um pouco no final.
Depois desse dia de intensa maratona, resolvemos deixar a visita a Pukapukara para o dia seguinte, pela manhã. E voltamos ao hotel para descansar.
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Itinerário muito interessante para conhecer Cusco e Machu Picchu com uma criança. Para tomar todas as recomendações.
Caminhar por Cusco é uma delicia, existem vários prédios históricos, tem um mercado muito legal, restaurantes muito bons e uma praça linda. Convido a visitar Cusco.
Parabens pelo blog.
Olá Evelyn,
Muito interessante e útil teu post.
Estou planejando ir a cusco conhecer os sítios incas e gostaria de algumas dicas.
– No texto tu mencionaste a aquisição de um boleto turístico completo! O mesmo é adquirido direto na cidade e conseguiria compra-lo com antecedência?
– A comunicação com os prestadores de serviço da cidade é tranquila?
– Como que tu “vê” a ida sem o acompanhamento de um agente de viajem?
Obrigado por enquanto.
🙂