Montmartre é um dos bairros mais conhecidos e charmosos de Paris. Costumo dizer que é o “Santa Tereza” de lá, fazendo referência ao bairro mais boêmio e descolado da cidade do Rio de Janeiro.
Era ali que moravam, entre o final do século 19 e início do século 20, diversos dos grandes nomes da arte mundial, como Van Gogh, Dalí, Picasso, Degas e Renoir.
Eram pintores, escultores, poetas e músicos em busca de um local mais barato para morar (um bairro de ladeiras no subúrbio) e onde podiam dar vazões às suas ideias e paixões.
Além disso, ainda podiam frequentar os cafés e cabarés (com suas dançarinas de cancã) da parte baixa do bairro, onde hoje ainda temos o mundialmente famoso Moulin Rouge, na Boulevard de Clichy.
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Roteiro por Montmartre
Pegue o metrô – linha 2 (azul) – e desça na estação Blanche. Você já estará quase em frente ao Moulin Rouge. Comece seu passeio por ali e não deixe de, ao menos, tirar uma foto em frente a ele. Um ícone da região.
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Dali, suba a pé, explorando suas ladeiras. Se for devagar, parando para tirar fotos, não será muito cansativo.
Vá pela rua ao lado direito do Moulin Rouge (rue Lepic) e você encontrará o Cafés des Deux Moulins (nº15), que ficou famoso quando serviu de cenário para o filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulin. Para quem gosta do filme, vale passar por ali e tirar uma foto, quem sabe parar para um café.
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Chegando a uma bifurcação, virando à esquerda você segue pela mesma rue Lepic. No nº 54 encontra-se o Moulin de La Galette, um dos remanescentes dos moinhos de vento que existiam no bairro.
Esse moinho serviu de cenário para diversos artistas, dentre eles Van Gogh, que pintou uma série de quadros com ele. Um deles, Le Moulin de la Galette, está no Museo Nacional de Bellas Artes, Buenos Aires, Argentina.
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E Renoir pintou o quadro Bal du Moulin de la Galette, exposto no Musée D’Orsay. Para mim, um dos quadros mais bonitos dele:
Agora, volte por esta mesma rua e chegue novamente naquela mesma bifurcação anterior, seguindo agora pela rue des Abesses. Ali você poderá ter uma experiência gastronômica na boulangerie Le Grenier à Pain (nº 38), a qual produz uma das melhores baguetes de Paris, premiada várias vezes.
Nada mais parisiense do que comprar uma baguete, não?
As atrações de Montmartre não param e em cada esquina você encontra algo interessante.
Vá comendo sua baguete, vire na primeira à esquerda e chegue à Place Émile Goudeau (13 Rue Ravignan). Lá está a casa em que moravam diversos artistas, dentre eles Picasso, onde ele pintou seu famoso quadro Les Demoiselles d’Avignon. Ela é apelidada de Le Bateau Lavoir.
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Agora siga direto pela rue Gabrielle e você chegará a uma escadaria bem ao lado do funicular de Montmartre. Suba as escadas (não é muita coisa!) e você encontrará a Basilique du Sacré-Coeur, uma das igrejas mais famosas do mundo – não só pela sua arquitetura bizantina, como pela grandiosa vista da cidade.
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Esse é o 2º ponto mais alto de Paris (perdendo somente para a Torre Eiffel) e a vista, realmente, é linda. Vale a pena dar uma parada em sua escadaria para admirar e tirar umas fotos. Logicamente, muita gente tem a mesma ideia e sempre está lotada.
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Depois de tirar algumas fotos da igreja (nem precisa demorar muito, porque na volta você passará por ali novamente), siga pela rua à esquerda da basílica e chegará, finalmente, à feira da Place du Tertre, a principal praça de Montmartre, que fica lotada de turistas e visitantes.
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Que tal já chegar ao seu destino já conectado? O chip da America Chip tem planos de dados ilimitados, que funcionam em mais de 200 países. Bom, né?!A praça é cheia de artistas pintando, expondo e vendendo seus quadros, além de retratistas que desenham na hora quem estiver disposto a posar – e pagar, claro!
Ao redor dessa mesma praça encontram-se diversos cafés e restaurantes, onde se pode comer por preços razoáveis. Se quiser almoçar ou tomar um café da tarde por ali, é uma boa pedida.
Por fim, para descer você pode, agora, pegar o funicular – que é, por si só, uma atração turística. Como você já deve ter visto, a estação é quase em frente à igreja.
Lá embaixo, para voltar, você pode pegar o metrô na estação Anvers, na Boulevard de Clichy.
Veja o mapa abaixo com a rota (Google Maps). Se clicar nele, você será direcionado ao mapa no seu navegador:
Então, gostou do roteiro por Montmartre?
É claro que, se você preferir, pode fazer o caminho inverso: subir pelo funicular e descer pela rue Lepic até chegar ao Moulin Rouge.
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Declev Reynier Dib-Ferreira é fotógrafo e editor do blog Turista Profissional, acompanhando de perto todas as aventuras e histórias contadas aqui. É professor de ciências e doutor em Meio Ambiente. Mantém também o blog Diário do Professor, sobre educação.
Boa noite! Adorei o post 🙂
Não sei se era a intenção, mas no finalzinho onde está “Continue sua viagem por Paris” o título do segundo link está apenas “no mínimo)?”. Mas eu fui lá e vi o que era.
Abraço.
Obrigada Carmina! 🙂
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