A Casa de Santos Dumont em Petrópolis é muito fácil de ser visitada. Já se imaginou conhecendo a casa de veraneio do homem conhecido mundialmente como o Pai da Aviação? Sim, é possível!
A Casa de Santos Dumont fica localizada na Região Serrana do Rio de Janeiro, mais precisamente na linda cidade de Petrópolis, cerca de 70 km da capital carioca.
A casa foi construída no ano de 1918 e foi aberta ao público para visitação em março de 1943, após ser doada à Prefeitura de Petrópolis depois do falecimento de Santos Dumont.
Atualmente, o museu-casa é um dos lugares mais visitados da cidade serrana. Para se ter uma noção, o local recebe mais de 100 mil visitas por ano!
Afinal, quem não gostaria de conhecer um pouco mais da história e onde viveu Alberto Santos Dumont, um dos nomes mais importante da historia brasileira e da aviação?!
Por isso, preparamos esse texto especial com as principais informações e dicas sobre a visita ao Museu Casa de Santos Dumont em Petrópolis.
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Casa de Santos Dumont
A casa de Santos Dumont, a qual foi carinhosamente batizada de “A Encantada” por ele, possui um estilo alpino francês e foi projetada pelo próprio Dumont.
Além disso, a residência possui uma série de peculiaridades e invenções do gênio da engenharia que podem ser vistas durante a visita.
Saiba agora tudo sobre ela. Veja abaixo o que você encontrará aqui:
Onde fica a Casa de Santos Domont?
A casa de Santos Dumont fica no centro histórico da cidade de Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro.
Petrópolis é conhecida como a Cidade Imperial, pois foi fundada pelo Imperador Dom Pedro II (de onde vem seu nome) e era onde ele passava seus momentos de lazer e repouso.
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Como chegar à casa de Santos Dumont em Petrópolis
Nós já escrevemos um post aqui exclusivo sobre como chegar a Petrópolis, então, está tudo bem detalhado lá.
Uma vez em Petrópolis, se você for de ônibus, terá ainda que sair da rodoviária para o centro, conforme explicamos no post. Então, se fizer isso de ônibus, desça no Centro Histórico e vá a pé para a casa de Santos Dumont (veja no mapa onde ela fica, em relação a outros pontos importantes do centro de Petrópolis).
Se você for de carro (o que é uma boa opção para rodar a região), fica ainda mais fácil, pois a cidade tem placas indicando o Centro Histórico e a própria casa.
Veja no mapa o caminho de carro da roviária (que fica na entrada da cidade) até a casa de Santos Dumont.
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Como comprar o ingresso para a casa de Santos Dumont
Os ingressos para visitar a casa de Santos Dumont devem ser comprados diretamente na bilheteria do museu que funciona das 10h até as 16h45.
A bilheteria aceita inclusive cartões de crédito e débito como forma de pagamento.
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Como é a visita à casa de Santos Dumont
A visita à casa de verão de Santos Dumont é relativamente rápida, porque a casa é bem pequena. Uma vez comprando o ingresso e entrando na casa, você pode andar sozinho por todos os cômodos, vendo tudo ao seu tempo.
Lá é possível observar muitas relíquias, objetos e móveis que foram usados e que pertenceram ao aeronauta.
Além disso, na casa ainda estão expostos diversos prêmios e presentes recebidos por Santos Dumont durante toda a sua vida, como uma luminária, presente dado pela Princesa Isabel.
É claro que não poderia faltar na exposição o famoso chapéu de aviador de Santos Dumont, acessório que fazia parte da sua personalidade e que está presente em quase todas as suas fotos.
Na visita, os turistas ainda descobrem muitas curiosidades sobre Santos Dumont e suas invenções, inclusive o motivo da escolha do nome 14-Bis.
Para finalizar a visita à casa de Santos Dumont, não deixe de visitar o terraço, local onde Dumont construiu um observatório para admirar o céu e as estrelas.
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Curiosidades da casa de Santos Dumont
Já mencionamos mais acima que a casa de Santos Dumont possui muitas peculiaridades e algumas de suas invenções que comprovam o quanto o pai da aviação era um homem visionário.
Uma dessas peculiaridades são as escadas da casa que, como lá é bem pequano, foram feitas para aproveitar melhor o espaço e ajudar nos movimentos de subida e descida. Para isso, elas possuem seus degraus bem parecidos com o formato de uma raquete, cada um apropriado para um dos pés separadamente.
Então, para subir a escada que fica logo na entrada da residência, é preciso começar com o pé direito; já a escada interna, nos obriga a iniciar a subida com o pé esquerdo.
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Outra invenção que é possível conferir na casa de Santos Dumont e que chama a atenção do público é o seu chuveiro quente aquecido a base de álcool, o único existente no país naquela época.
Um dos detalhes que também desperta a curiosidade dos visitantes é o fato de a casa não possuir divisórias nos cômodos e também não possuir cozinha, pois nos momentos em que estava na residência, Santos Dumont preferia pedir comida no restaurante do Palace Hotel, que ficava em frente a casa.
Esse fato faz com que todos logo pensem que o inventor também inventou o serviço de delivery! rs
Bom, essas são apenas algumas das curiosidades presentes na casa de Santos Dumont, mas já deu para perceber que vale muito a pena uma visita, não deu?!
Centro Cultural 14-bis
O Centro Cultural 14-Bis é um anexo que complementa a casa de Santos Dumont, sendo mais um atrativo para os visitantes do museu.
O local possui várias acessibilidades para pessoas com deficiência, como maquetes táteis, áudios guias e catálogos em braile. Então, o centro cultural é ideal para receber pessoas com deficiência física, visual, auditiva ou que possuem mobilidade reduzida.
Um pequeno vídeo que fala um pouco mais sobre as invenções, a vida e trajetória do engenheiro é exibido na sala de multimídia do centro cultural, e, além disso, no Centro Cultural 14-Bis é possível ainda participar de oficinas, palestras e comprar lembrancinhas.
Casa de Santos Dumont – Dicas práticas
Uma observação importante: Desde fevereiro de 2023, a casa de Santos Dumont está temporariamente fechada para visitação para realização de uma grande reforma que visa proporcionar mais conforto e acessibilidade aos visitantes. Por isso, confira se o museu já estará reaberto no dia da sua viagem!
- Endereço: Rua do Encanto, 22, Centro Histórico
- Horários: terça-feira a domingo das 10h às 17h
- Preço: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Quem foi Santos Dumont: breve história
Quem nunca ouviu falar sobre Santos Dumont? Mesmo quem não é da área da aviação, já ouviu falar sobre um dos maiores e mais conhecidos inventores brasileiros.
Porém, poucos conhecem totalmente sua história de luta e estudos que o levaram à criação do 14 Bis.
Santos Dumont nasceu em 20 de julho de 1873, no interior de Minas Gerais, na Fazenda Cabungu, em João Gomes. Hoje, a cidade leva o nome de Santos Dumont. Ele era descendente de franceses, seus avós nasceram na França e vieram para o Brasil em meados do século XIX.
Dumont teve cinco irmãs e dois irmãos, entre os homens, ele era o caçula e desde cedo sabia que seria diferente dos irmãos, pois seu sonho era criar um aparelho que permitisse o homem voar controlando seu próprio curso. E então, com o passar dos anos, ele seguiu estudando e lendo livros de engenharia, fazendo experiências e construindo pequenos balões de ar.
Em 1891, Dumont visitou a França pela primeira vez e ficou encantado com o motor a gasolina. Daí em diante, então, despertou de vez o seu interesse por voos e motores.
Um ano após sua primeira visita a França, o pai de Santos Dumont adoeceu e adiantou parte da herança para os filhos. Foi quando o “Pai da Aviação” se mudou para Paris e começou a colocar em prática todos os estudos e projetos que tinha até então.
A partir de 1897, Santos Dumont começou os seus primeiros testes sobre a capacidade de voo de suas invenções. Na época, já existiam os primeiros balões que utilizavam hidrogênio para subir. No entanto, além de serem altamente inflamáveis, também não era possível manobrar esses balões.
Aí então veio sua primeira invenção: adicionar motor a gasolina no balão!
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O aeronauta foi o primeiro a projetar e construir um balão dirigível que decolou, contornou a Torre Eiffel e aterrizou, tudo isso apenas com a força de um motor a gasolina.
Por esse feito, Dumont chegou a ganhar o Prêmio Deutsch, em 1901.
Esse Prêmio concedeu ao aeronauta uma quantia de 129 mil francos, a qual ele doou metade para as pessoas que o ajudaram na construção do dirigível, e a outra metade, aos pobres de Paris.
Com o passar do tempo, Santos Dumont já havia realizado grandes feitos, e um de seus projetos mais conhecidos foi o do avião 14-Bis.
Esse avião foi o primeiro na história a realizar uma demonstração de voo pública, também em Paris. Esse voo aconteceu em 12 de novembro de 1906, às 16h45m, e Dumont conseguiu voar 220 metros de distância a 8 metros de altura e a uma velocidade de 30 km/h, com um motor de 50 cavalos.
Para aterrissar, Dumont desligou o motor para perder potência e guiou o 14-Bis ao solo, quando a asa direita tocou no chão, sofrendo algumas avarias.
O outro projeto foi o Demoiselle, avião muito leve que conseguiu alcançar altas velocidades (cerca de 90 km/h). O Demoiselle foi o modelo-base para outros aviões da época. Isso aconteceu porque Santos Dumont nunca quis patentear suas invenções, considerando-as um bem comum à humanidade.
Em 1910, na primeira exposição da Aeronáutica realizada no Grand Palais de Paris, o “Demoiselle” foi um sucesso! Apesar disso, ainda nesse mesmo ano Dumont encerrou sua carreira e passou a supervisionar as indústrias que surgiram na Europa.
Porém, ele adoeceu e resolveu voltar ao Brasil.
Nos anos finais de sua pouca vida, Santos Dumont lutou contra a depressão. Ele ficou desiludido ao ver a invenção da qual fez parte tornar-se um objeto usado para bombardear a cidade de Colônia, na Alemanha, durante a Primeira Guerra.
Já no Brasil, teve uma segunda desilusão quando o aeroplano foi usado para fins militares durante a Revolução de 1932.
Com esclerose múltipla e depressão, Santos Dumont morou em alguns lugares, entre os quais está Petrópolis, cidade em que construiu uma casa para si. No entanto, sucumbiu à depressão e em 23 de julho de 1932, enquanto estava em um hotel no Guarujá, o aeronauta cometeu suicídio.
Além de suas inovações no campo da aviação, Santos Dumont ainda é reconhecido como inventor do relógio de pulso e do chuveiro de água quente.
Dumont deixou dois livros: “Dans-L’air” (1904) e “O que Vi e o que Nós Veremos” (1918).
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E aí, ficou com vontade de conhecer o local que preserva e divulga a memória do Pai da Aviação? Agora você já pode planejar a sua viagem para Petrópolis e conhecer essa atração incrível na cidade!
Afinal, é um verdadeiro orgulho para nós brasileiros sabermos que tivemos um inventor tão importante na história!
Para não perder nada da cidade, veja o nosso roteiro de 1 dia em Petrópolis (com mapa).
Depois nos conte o que achou.
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