Como chegar na Muralha da China

Acredite se quiser, mas quando eu estava ainda no avião sobrevoando o território chinês, algum tempo antes de aterrissar em Pequim, já era possível ver a Grande Muralha da China, enorme, no alto de uma cadeia montanhosa. É impressionante!

Muita gente pergunta onde fica a muralha da China. Bom, saiba que a partir de Pequim é possível se visitar diversos partes dela, sendo a mais próxima, e portanto a mais popular, a de Badaling. Ela é a parte mais pega turista, sempre lotada. Se quiser tentar evitar um pouco a super lotação, tente chegar lá o mais cedo possível.

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Como chegar na Muralha da China

Vamos ver na prática como chegar na Muralha da China!

Para chegar a Badaling você tem algumas opções:

– táxi, que se for bem negociado, pode não sair muito caro;

– ônibus: você vai de metrô (linha 2) até a estação JiShui Tan e depois pegar ônibus 919, que te deixará lá;

– trem:  você deve pegá-lo na estação Pequim Norte, Lá, apenas no andar térreo há guichês que vendem bilhetes para Badaling. Chegando em Badaling, você precisará caminhar uns 10 minutos a pé até o bondinho que leva ao alto da Muralha;

– e claro, as dezenas de excursões que são vendidas para lá diariamente.

Mas se quer um conselho, evite Badaling, pois além de lotada, ela é meio fake, pois foi toda reformada para turista, tirando um pouco a naturalidade do local.

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Se quiser ver a Muralha mais genuína e definitivamente sem lotação, vá para Mutyanu, que é um pouco mais longe, mas vale muito mais a pena.

Para chegar em Mutyanu ou você contrata um carro com motorista para te levar ou vai de excursão.

Mas aqui vai a parte boa: as excursões para lá são menos turistonas, em parte, porque tem menos turistas que escolhem esse trecho na Muralha para visitar e, em outra, porque por ser mais longe, o que acaba tomando quase todo o seu dia.

Mas se você quer ver a Muralha de verdade, é para lá que tem que ir.

Eu não fiz isso, mas parece que é possível pegar os ônibus 916 ou 936 que saem estação central de Dongzhimen, ir até o Centro Internacional de Conferências de Huairou  e de lá pegar uns micro ônibus que vão até Mutianyu.

É uma opção mais econômica, mas sinceramente, não sei se a vale a pena fazer essa economia, pois ainda é chão e você vai acabar perdendo praticamente o dia todo no caminho.

Chegamos lá por volta das 10 da manhã e estava super tranquilo, não tinha quase ninguém, o que é raro em se tratando de China.

Caminhamos bastante pela Muralha, subimos algumas torres e em vários trechos estávamos completamente sozinhos. Um paraíso!

Apesar desse lindo céu azul, não se iluda, pois estava um frio danado, algo em torno de 10º negativos, mas com tanta caminhada e sobre e desce, uma hora o corpo acabou esquentando.

Para subir há um teleférico, mas para descer… um tobogã!

Para os apavorados de plantão, calma, se preferir pode descer no mesmo teleférico que te levou até lá em cima, mas emoção mesmo é descer a Muralha da China de tobogã, e que tobogã!!!

A descida é super segura: você senta nesse carrinho aqui de baixo e vai embora. Ele tem uma trava que permite que você acelere ou freie à vontade, então, você poderá descer no seu ritmo, sem estresse. A descida demora mais ou menos uns 20 minutos, porque ainda é bem alto.

Num primeiro momento pode parece meio assustador, e eu quase desisti, mas depois pensei: “quando terei a oportunidade de descer a Muralha da China de tobogã de novo?!”

Me enchi de coragem e fui com tudo, e uma coisa eu posso garantir: foi uma das melhores experiências que tive na vida. Sensacional!

Logo na saída existem algumas barraquinhas de souveniers e os preços, por incrível que pareça, até que são razoáveis. Mas lembre-se de negociar sempre, pois o preço nunca é o que eles pedem inicialmente.

Viu como chegar na Muralha da China é fácil?! 😉

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Boa viagem!!!

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Ana Catarina Portugal

Ana Catarina Portugal é a criadora e editora-chefe do blog Turista Profissional, relatando as dicas e experiências que teve nos mais de 60 países por onde já passou. Também escreve sobre viagens para revistas especializadas, é professora de artes, filósofa formada e mestre em História da Arte.