A Lilian Clébicar e o Marcio Lopes escolheram ter sua lua de mel na Grécia, se dividindo entre a capital Atenas e as ilhas de Santorini e Rhodes.
As dicas que eles deram foram tantas, que tive que dividir em dois posts e aqui você tem a primeira parte, com algumas dicas gerais, os hotéis escolhidos em cada lugar e o roteiro em Santorini.
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Lua de mel na Grécia
– Noivos: Lilian e Márcio.
– Época do ano que viajaram: Finalzinho do verão.
– Por que escolheram a Grécia?
Porque queríamos um lugar com belas paisagens, com fotos de livros, que pudéssemos ficar “de pernas pro ar”, sem correrias de trens, metros, filas, etc e tal. Fomos atrás de sombra e água fresca, um lugar paradisíaco, que pudéssemos curtir e simplesmente estar juntos.
– Roteiro: 4 dias em Santorini, 3 dias em Rhodes e 2 dias em Atenas.
– Como chegaram lá e se locomoveram entre os 3 lugares?
Nosso voo foi Rio de Janeiro – Madrid – Atenas. Chegamos em Atenas a tarde e, como no dia seguinte pegaríamos um ferry muito cedo para Santorini, optamos por ficar em um hotel no porto, o Piraeus Dream City Hotel.
Optamos pelo ferry (Sea Jets) como uma sugestão da minha mãe que já havia ido e disse que chegar em Santorini pelo mar era incrível, pois de longe você avista a ilha como um grande “paredão”. De fato, realmente foi. Os outros trajetos fizemos de avião, pois achamos que ganharíamos tempo, mas nos arrependemos.
O ferry foi super pontual, super organizado e embora tenha um tempo maior de trajeto, no final, acaba sendo mais rápido do que o avião. Os voos até são curtos, porém, como você tem que chegar antes, fazer check in, despachar mala… e o ainda avião atrasa (todos atrasaram), demora mais. Teve um voo que, depois que pousamos, tivemos que esperar 40 minutos por uma “vaga” para estacionar. Se fôssemos de novo, talvez daríamos prioridade aos meios marítimos (embora ofereçam menos opções de horários)
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– Hotéis escolhidos:
Santorini: Ficamos no Tholos Resort. Nosso hotel ficava em Imerovligi, com vista para o vulcão e com a típica arquitetura da ilha: aquelas casinhas branquinhas, branquinhas morro abaixo. Super recomendo!
Ótimo atendimento, piscina agradável, quarto ótimo e com o balcão privativo. Estar no hotel já é um programa, a hora passa e você não sente. O café da manhã também era servido no balcão: a vida que eu pedi a Deus! Para casais jovens é excelente, mas para os mais senhores, o inconveniente é subir e descer por aquelas ladeiras que parecem um labirinto; exige fôlego.
Rhodes: Ficamos no S.Nikolis’ Hotel and Apartments. É bem pequenino, mas foi ótimo também. Sua localização era dentro da cidade (medieval) muralhada.
Atenas: ficamos no Central Hotel, que atendeu bem às nossas expectativas: bem localizado, confortável e com uma linda vista da Acrópole.
Roteiro em Santorini
No dia seguinte à chegada em Atenas madrugamos, pois nosso ferry para Santorini saía as 7h da manhã e deveríamos chegar com antecedência para trocar a passagem que foi comprada pela internet. Lá foi o destino que optamos ficar mais dias, pois era, entre as cidades que iríamos, a que mais se aproximava do nosso objetivo.
– Locomoção pela ilha: alugamos um quadriciclo e, com ele, era fácil ir de uma ponta a outra da ilha. Íamos sempre a uma praia de manhã e a outra de tarde, os caminhos eram lindos e íamos parando a toda hora, pois sempre encontrávamos algo de bom.
– Melhores praias: praia de Kamari, praia Vlhada, Perissa Beach, Red Beach. A que eu mais gostei foi Perissa. As praias lá têm a areia preta e com pedras, por causa do vulcão. Machucam o pé. As águas são cristalinas e a temperatura é agradável. Tem espreguiçadeiras com guarda sol, super organizados.
No caminho para uma delas tem uma parada com uma linda vista da ilha. É chamado de “Caldera View”. Uma paradinha que vale a pena. Tem uma espécie de quiosque pra tomar alguma coisa e tem uma mesa estrategicamente colocada para tirar fotos.
Confira => Passeios em Santorini
– O famoso pôr do sol: Todos falam do pôr do sol de Oia. De fato é lindo e inesquecível. E imperdível, claro. Mas para um casal em lua de mel, o pôr do sol visto da “varanda” do quarto, a dois, também foi demais. Tem uma vista tão linda quando a de Oia e com mais tranquilidade e um pouquinho mais de “romantismo”. Pedimos um vinho e um queijinho e ali ficamos esperando o sol se pôr.
Em Oia, fica suuuuuuuuuuuuuuuuuper lotado. É como reveillon no Rio de Janeiro. Uma multidão caminhando em um única direção. Por um lado, é ótimo. É uma energia sensacional. Mas, para os atrasados, talvez fique algo a desejar. É muita gente. Se você não se posicionar em um bom lugar, não vê o sol “tocar” o mar.
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Que tal já chegar ao seu destino já conectado? O chip da America Chip tem planos de dados ilimitados, que funcionam em mais de 200 países. Bom, né?!Conseguimos uma mesa num restaurante por muita sorte. Vimos tudinho. Minha recomendação é: chegue cedo, procure um restaurante/bar bem posicionado, se estiver com fome, peça o prato com antecedência. Como é muita gente e provavelmente seja o horário de maior lotação, tive a sensação de que não dão muita conta. Nós pedimos um prato que demorou mais de uma hora e meia. Mas quando se está em boa companhia e para curtir um show da natureza, a refeição não é o mais importante. Por isso, ou vá para um belisquete sem expectativas ou chegue e peça antes da multidão chegar.
Economia => Seguro Viagem Europa (dicas + desconto)
– Passeios: quando você chega no topo dessas ladeiras do centro, tem um teleférico (cable car) que te leva até o porto antigo. O passeio do teleférico tem uma vista muito bacana, já que saímos de um ponto alto da ilha. Lá embaixo no porto, peça um sorvetinho pra se preparar para a parte mais “radical” da ilha: voltar ao topo de burrinhos. Para os bichinhos não deve ser nada legal, mas confesso que adorei!
Uma tarde fomos conhecer as ruínas da cidade. Eles chamam de Ancient Thira. Para não perder o costume, foi preciso subir, subir, subir. Até uma certa parte foi possível ir de quadriciclo, mas chega um ponto em que é preciso estacioná-lo. A caminhada é longa e muito cansativa (principalmente se embaixo de sol), mas para os que pensam em desistir, não façam isso, pois é um lugar onde se pode conhecer e entender um pouco mais da historia da cidade, e ver ruínas de construções datadas de a.C.
– Dicas de restaurantes e comidinhas: durante o dia, almoçávamos por qualquer lugar; normalmente churrassco grego, Pyta Giros. Simplesmente sensacional! Delicioso! Você encontra em qualquer esquina por poucos euros.
À noite, tentávamos ir a restaurantes mais “sofisticados”. Fomos a dois muito bons: um se chamava 1800 – ficava em Oia – muito bom. Vale a pena! O outro, e o melhor de todos, foi o Selene – este ficava mais afastado e num lugar menos movimentado. Na ida, nos perdemos e o caminho pareceu muito longo, mas na volta vimos que era bem mais perto do que imaginamos. Nós o achamos imperdível. Melhor comida que comemos lá, um atendimento cordial, um ambiente super agradável. Nota 1000!
– O ponto fraco: O Museu do Vinho, que em nada nos acrescentou. Não sei se esperávamos muito. Não recomendo.
– Passeio romântico e inusitado: ah, um lugar que nos adoramos foi o cinema Open Air. Fica em uma estrada num lugar super arborizado. Era um charme! Entre as cadeiras tinham mesinhas para você apoiar um drink e um belisquete que você compra no bar. As cadeiras da frente eram tipo espreguiçadeiras e o céu estava lindo! No dia que nos fomos tinha até um cachorro “assistindo” o filme. Claro que não fomos pelo filme e sim para conhecer a ideia e o lugar. Valeu a pena! Muito charmoso e romântico!
Foram ou não muitas dicas preciosas?!
Não deixem de conferir a parte 2 desta viagem de lua de mel na Grécia, com destaque para Atenas e Rodes.
Boa viagem!
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