A região das 1000 ilhas no Canadá não é um passeio tão conhecido por turistas brasileiros, mas se você estiver passeando pela costa leste do país e tiver um tempinho, experimente conhecer “Mil Ilhas”, essa maravilha canadense!
Assim como as Cataratas do Niágara, que tem o lado estadunidense e o lado canadense, a Thousand Islands (como são chamadas na língua nativa, o inglês), localizada próxima da cidade de Kingston, a 262 km de Toronto, também divide a atração com o país vizinho.
A região das 1000 Ilhas é, na verdade, um arquipélago com quase duas mil ilhas localizado no Rio São Lourenço, bem na fronteira com os EUA, no estado de Nova York.
Sim, o nome é “mil ilhas”, mas o número chega a quase o dobro, é assim mesmo. São quase 80 km de trajeto com contemplação de ilhas de diversos tamanhos e com residências igualmente variadas, desde casinhas de veraneio até verdadeiros castelos e mansões.
Veja aqui algumas dicas pra você aproveitar a região.
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Região das 1000 Ilhas no Canadá
Cidades base para as Mil Ilhas
As cidades canadenses mais próxima são Gananoque, Rockport, Brockville e Kingston. De lá partem cruzeiros que fazem o passeio pelo Rio Lourenço para a visitação das 1000 Ilhas no Canadá.
Nós optamos por pernoitar em Gananoque para conhecer a região e ficamos no Imperial Inn 1000 Islands. Ele é um hotel que tem uma parte com apartamentos normais, como qualquer um, mas você também pode ficar em pequenas casinhas, como foi o nosso caso.
Além dos cruzeiros, quem já entende de navegação pode alugar um barco. Se estiver no lado estadunidense, a cidade Alexandria Bay é uma ótima opção.
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Como chegar às 1000 Ilhas
Para visitar o arquipélago de 1000 ilhas, você tem que chegar a uma das cidade-base que citamos acima (Gananoque, Rockport, Brockville e Kingston) e, de lá, fazer os passeios pela região.
Nós fomos de carro alugado, partindo de Toronto. Seguimos boa parte do tempo pela rodovia ON-401, que nos levaria direto até Kingston. Mas, para fazer um caminho mais bonito, quando chegamos próximo a uma cidade chamada Belleville, fizemos um desvio para continuar seguindo pelo meio do Condado de Prince Eduard. Demorou um pouquinho mais, mas foi bem mais interessante.
Fizemos uma parada em Kingston para conhecer a cidade e logo seguimos para Gananoque, que, como dissemos acima, foi a nossa cidade base. Estradas boas e trânsito super tranquilo!
Indo de transporte público, a melhor opção é chegar a Kingston, que possui rodoviária recebendo ônibus vindos de Toronto (262 km), Montreal (287 km) e Ottawa (190 km).
Troley Hop On Hop Off que leva o turistas pelas atrações de Kingston. No caso, está parado em frente o Museu Penitenciário, que visitamos.
Passeios de barco nas 1000 Ilhas
A visitação das 1000 Ilhas é feita nos passeios de barco, que podem ser os mini-cruzeiros (alguns incluem um guia explicando particularidades da região), que duram entre 1 hora e 5 horas, ou nos barcos alugados por conta.
O nosso passeio foi pelo 1000 Island Cruises, saindo da cidade de Brockville
No passeio de barco, é bacana observar as diferenças entre as ilhas, que pode ser gritante: algumas só tem uma única casinha, há as que são somente morada de pássaros e outras chegam a ter até castelos.
Pequena ilha dominada pelos pássaros
Outra diferença a ser observada é que lado canadense das ilhas é mais preservado e proporciona uma contemplação da natureza, já o lado dos EUA é mais urbanizado, com destaque para as mansões de milionários e famosos.
O que não vai faltar é você ver pessoas aproveitando a região de todas as maneiras: de lancha, jet ski, na varanda de suas casas, acampando, pescando…
Castelo Boldt
Uma das ilhas com grandes construções merece atenção especial por conta de sua história. O Castelo Boldt foi construído por George C. Boldt, dono de um hotel famoso em Nova York, o Waldorf Astoria. A obra é antiga, tendo sido iniciada no ano de 1900 para homenagear a esposa do milionário, como prova de amor. Porém, uma tragédia assolou a família: a esposa de Boldt acabou falecendo 4 anos depois do início das obras, assim, a construção foi interrompida e abandonada por mais de meio século.
Após anos de abandono, a Administração da Ponta das Mil Ilhas comprou e restaurou o local, transformando-o em atração turística. Para visitar o castelo, que é acessado por balsa, tem que comprar ingresso em Alexandria Bay, Gananoque, Rockport ou Ivy Lea. E um detalhe muito importante: como ele fica do lado americano, é preciso passaporte e visto.
Valores e empresas
Verifique no site oficial as empresas nas respectivas cidades base:
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Dicas e curiosidades das 1000 Ilhas
? Para ser considerada uma ilha, existem regrinhas básicas, como ficar acima do nível do mar durante todo o ano e possuir espaço suficiente para suportar pelo menos uma única árvore viva.
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Hummm… seria uma ilha?
? Grande parte das ilhas são privativas ou impossibilitadas fisicamente de desembarque, ou seja, a visitação não pode ser feita em todas (e também levaria muito tempo, afinal, são quase duas mil ilhas!).
? A cidade base Rockport é palco de chegada de imigrantes escoceses e irlandeses, então um passeio por suas ruas de mais de 200 anos de idade pode ser interessante.
? Lembre-se de possuir visto americano caso o passeio de barco atravessar a fronteira, como no caso da visita ao Boldt Castle.
? Leia mais:
? No passeio pelas 1000 Ilhas no Canadá, há a possibilidade de fazer mergulho também em alguns pontos do Rio Lourenço.
? Outro castelo aberto ao público é o Singer Castle. Durante 100 anos ele pertenceu a uma única família e hoje é atração turística.
? Há uma torre no meio da região das 1000 ilhas de onde é possível observar boa parte delas. Ela abre todos os dias e fica na 716 Highway 137, Lansdowne, ON. De lá você pode tirar fotos incríveis! Vale a pena!
Só foi uma pena que quando estivemos lá estava um tempo inicialmente bem nublado e, no dia seguinte, quando íamos fazer o passeio de barco, chuvoso!!! 🙁 No entanto, gostamos muito, apesar de tudo e ficamos com vontade de voltar num dia que esteja com o céu todo azul.
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Boa viagem!
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Este texto foi escrito por um ou mais membros da equipe do Turista Profissional, com supervisão e edição final de Ana Catarina Portugal e Declev Reynier.