Os brasileiros enchem a boca para dizer que o Brasil tem de tudo: tem praias, natureza, cidades históricas, montanha, calor, frio… e tem mesmo. E, acredite: a Região Sul do Brasil tem tudo isso! Não se engane: Viaje pro Sul!
Eu sei que nem adianta te contar isso porque você não vai acreditar. Tem que ir, ver e viver pra crer!
Mas, pra te dar um gostinho e te deixar realmente com vontade, nós vamos apresentar aqui um pouquinho desta região, seus atrativos, o que você pode fazer pra ir além dos pontos mais conhecidos.
E pra você que é jovem, solteiro, que viaja sozinho ou com amigos, saiba que na Região Sul do Brasil você pode encontrar aventura, natureza, esportes radicas, ecoturismo e vida noturna super agitada.
Venha com a gente e conheça o seu próximo destino!
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Na praia do Santinho, Florianópolis
Região Sul do Brasil: tem que ir, ver e viver pra crer
O Sul do Brasil é composto por três Estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e é a menor das cinco regiões. Para se ter uma ideia, os três juntos têm uma área menos do que Minas Gerais. Isso pode ser uma ótima vantagem para nós, viajantes, porque você consegue fazer uma incrível viagem em um único roteiro, passando por diversas partes da região e inúmeras atrações.
O Sul recebeu várias levas de imigrantes, desde os portugueses – que fundaram a vila de Paranaguá (Paraná) em 1648, a cidade mais antiga da região – até uruguaios, argentinos, espanhóis, alemães, italianos, poloneses, etc. E isso se reflete, obviamente, na paisagem, onde podemos perceber claramente a influências nas cidades, nas casas, nas ruas, nas roupas e nos costumes – especialmente as influências italiana e germânica.
No Jardim Botânico de Curitiba, em frente ao Palácio de Cristal
Ver a neve é tão difícil pra nós, brasileiros, que muita gente organiza suas viagens para chegar a determinados destinos bem na época que estará nevando. Mas saiba que é possível ver neve na Região Sul do Brasil, em determinadas cidades mais frias.
Uma delas, por exemplo, é São Joaquim, na Serra de Santa Catarina, que com seus 1300 metros de altitude é uma das cidades mais altas do Brasil. Outra cidade nesse estado, também com seus 1300 metros de altitude, é Urupema. E, no Rio Grande do Sul temos, por exemplo, temos a possibilidade de ver neve em Gramado e São José dos Ausentes.
Com tudo isso, a Região Sul é, por inteiro, uma grande atração turística. Cada um dos três estados têm seus atrativos, suas cidades turísticas, suas paisagens naturais… mas formam uma grande unidade.
Não precisa ter dúvidas, pode ir com certeza: Viaje pro Sul! Então, se você está planejando o seu roteiro para lá, vamos ver alguns das melhores dicas da Região Sul pra curtir todas as estações. Vou separar por estado e, em cada estado, vamos ver o que tem de melhor em termos de turismo, seja aventura, natureza, esportes radicas, ecoturismo, vida noturna e outros.
PARANÁ
Se você for de carro, você vai começar sua viagem pelo Paraná, que é único do Sul que faz fronteira com outros estados de outras regiões do Brasil: com o Mato Grosso do Sul (região Centro-Oeste), e São Paulo (Região Sudeste). Curitiba é a capital e uma das cidades mais populosas.
Algumas cidades e atrações turísticas do Paraná pra você incluir no seu roteiro:
Curitiba: noite e turismo de aventura
Em Curitiba, você tem inúmeros pontos turísticos maravilhosos. Pra quem gosta de arquitetura e urbanismo, a cidade é uma das mais bem planejadas do Brasil, com pontos belíssimos, como a Ópera de Arame, o Jardim Botânico, o Museu Oscar Niemeyer e dezenas de parques, como o Parque Tanguá, um dos mais bonitos.
A Ópera de Arame, um dos ícones de Curitiba
Se você gosta da vida noturna, você está no lugar certo, pois Curitiba tem, provavelmente, a melhor vida noturna entre as capitais da Região Sul. Bairros como o Batel ou o Largo da Ordem são famosos pelas suas boites, bares e pubs.
- Veja mais dicas de Curitiba aqui no blog: dicas de Curitiba.
Morretes e Antonina
Curitiba pode servir de base pra um monte de passeios de aventura e de ecoturismo. Dali, por exemplo, você pode descer a Serra do Mar indo até Morretes de trem. É um passeio tradicional e por meio de paisagens belíssimas. Em Morretes, você pode praticar a canoagem no Rio Nhundiaquara, remando em meio à natureza.
Imperdível => Morretes: 1 Dia em Cidade Colonial Saindo de Curitiba
Vista da Serra do Mar durante o passeio de trem de Curitiba a Morretes pela Estrada Real- Foto: Ministério do Turismo
Se você quer um pouco mais de adrenalina, seguindo um pouco além de Morretes, você pode ir até Antonina, às margens da baía de Paranaguá, e praticar o rafting (de novembro março) no rio Cachoeira.
Ilha do Mel e Parque Nacional do Superagui
Ali mesmo na Baía de Paranaguá você ainda encontra dezenas de opções de ecoturismo e aventura. Naquela região você encontra diversas ilhas. Bem na entrada da Baía, por exemplo, a gente pode conhecer a Ilha do Mel. Lá, entre tantos pontos turísticos (Farol das Conchas, Fortaleza dos Prazeres, Gruta das Encantadas) você vai encontrar talvez as melhores praias do estado. Que tal? Pra chegar lá você pode pegar barcos que saem de Pontal do Sul (30 minutos) ou de Paranaguá (1:45h).
Trilha para o farol, na Ilha do Mel – Foto: Ministério do Turismo
Mas por ali tem mais. Na margem norte encontramos o Parque Nacional do Superagui, considerado Reserva da Biosfera e Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO. Lá, encontramos um indo pedaço preservado de Mata Atlântica, com praias desertas, restingas e manguezais.
Você pode visitar a Comunidade da Barra do Superagüi, onde encontramos 38 km de praias virgens; pode fazer a Trilha da Praia Deserta da Ilha do Superagüi (quem sabe topar com o mico-leão-da-cara-preta?); pode fazer passeios de barcos e avistar golfinhos, na Baía dos Golfinhos!; pode ver as as revoadas dos bandos do papagaio-da-cara-roxa; você pode comer em restaurantes comunitários… Ou seja, turismo de aventura e ecoturismo da melhor qualidade.
Pra chegar lá pode ser por Paranaguá ou Guaraqueçaba, indo de barco ou para a Comunidade da Barra do Superagüi ou para a Comunidade de Vila das Peças. Nessas comunidades você encontra pousadas, restaurantes e camping.
Foz do Iguaçu
No outro extremo do Estado, na região conhecida como Tríplice Fronteira – entre o Brasil, o Paraguai e a Argentina -, encontramos o Parque Nacional de Foz do Iguaçu. Ele praticamente dispensa apresentações, não é? A cidade é um dos destinos mais conhecidos do Brasil e as Cataratas do Iguaçu são sua grande atração, mas a região tem outros atrativos, como a Usina Hidrelétrica de Itaipu, entre outros.
- Veja mais dicas de Foz do Iguaçu aqui no Blog: dicas de Foz do Iguaçu.
Uma pequena parte das Cataratas do Iguaçu
Outras cidades e atrações do Paraná
E a lista não para. São dezenas de cidades e inúmeras atrações só no Paraná. Ainda poderíamos falar de Londrina, Maringá, Cascavel, São José dos Pinhais… Não dá pra gente contar tudo, só dá pra entender mesmo indo pra lá e vendo ao vivo.
Confira => Tour para o Parque Estadual de Vila Velha saindo de Curitiba
SANTA CATARINA
Santa Catarina está “no meio” da região Sul, ela faz fronteira com o Paraná, ao norte, e com o Rio Grande do Sul, ao sul. Com certeza, você já ouviu falar de muitos de seus atrativos, que são dos mais procurados do Brasil, especialmente por turistas da América do Sul, notadamente da Argentina e do Uruguai.
É neste estado que fica, por exemplo, o maior parque temático da América Latina, assim como uma das maiores festas da cerveja do país. Vamos tentar dar um resumo do que você pode encontrar, mas, garanto, vão faltar dias em seu roteiro pra curtir tudo o que tem para oferecer!
Praia do Santinho, em Florianópolis
Praias de Santa Catarina
Para quem gosta de praias, entretanto, Santa Catarina tem muito mais a oferecer do que as de Florianópolis, capital do estado. Por todo o litoral encontramos lugares paradisíacos e quase intocados.
Algumas regiões são mais famosas do que outras, mas nem por isso são mais bonitas. Um dos exemplos mais famosos e sonho de consumo dos turistas é o Balneário Camboriú.
Sugiro até a você procurar partes menos conhecidas, pois pode se surpreender com o litoral deste estado. Tente fazer roteiros diferentes e menos óbvios. Você vai amar! São muitos e muitos municípios e inúmeras praias pra você incluir no seu roteiro.
Vá, por exemplo, para o município de Palhoça conhecer a praia da Guarda do Embaú, uma das praias queridinhas dos surfistas. Pra chegar lá, normalmente se atravessa um rio, o Rio da Madre, em barcos de pescadores. E que tal ir a uma das praias em que as Baleias-Franca aparecem no Brasil, que fica no município de Imbituba? É na Praia do Rosa, outro paraíso dos surfistas.
Outro destino nem tanto falado, mas imperdível é a Ilha de Porto Belo, que tem uma certa estrutura turística, mas fica quase deserta na baixa estação. Praias de areias finas e branquinhas, bons pontos de mergulho, trilhas e inscrições rupestres e muito mais.
Vista da Praia do Rosa, localizada na divisa dos municípios de Garopaba e Imbituba – Foto: Ministério do Turismo
Vale do Itajaí: mergulho na cultura alemã
O Vale do Itajaí é uma das regiões do estado do Paraná, que engloba dezenas de municípios (mais de 50) de colonização europeia, tanto que é conhecido também como Vale Europeu.
É a região mais alemã do país e muitas das cidades mais conhecidas da Região Sul estão ali, como Blumenau, Balneário Camboriú, Brusque, Gaspar, Itajaí, Pomerode, Itapema, Nova Trento e muitas outras.
Parque Vila Germânica, em Blumenau – Foto: Shutterstock
O vale é composto por microvales, morros, rios que formam diversas cachoeiras e extensas áreas de Mata Atlântica, inclusive algumas protegidas, como o Parque Nacional da Serra do Itajaí . Assim, a sua natureza privilegiada é um convite para atividades de ecoturismo, turismo de aventura e esportes como trekking, rapel, canoagem, mountain biking, voo livre, parapente e outros. Inclusive, o primeiro circuito intermunicipal de ciclismo do Brasil nasceu no Vale do Itajaí: o Circuito de Cicloturismo do Vale Europeu, com um percurso de 300 km passando por nove municípios da região.
E não é só natureza: algumas das maiores festas do Brasil acontecem ali no Vale Europeu. Se você procura agito, vai encontrar: a maior festa do chopp das Américas; festas alemãs de gastronomia e bebida, além de festas de tradições esportivas, festas com desfiles, apresentações de grupos e bandas folclóricas e muito, muito mais. Se procurar, o ano inteiro você encontra o que fazer.
Mais uma vez, a gente tem que te falar: não dá pra contar, você tem que ir e ver pra crer. Tem que participar!
Parque Nacional de Aparados da Serra e Cachoeira Salto Saudades
Os caminhos do ecoturismo e turismo de aventura em Santa Catarina são infinitos. No Parque Nacional de Aparados da Serra, por exemplo, que fica na divisa deste estado com o Rio Grande do Sul, você vai encontrar imensos cânions cobertos por Mata Atlântica e Floresta de Araucárias. São paredões de até 700 m de altura, por meio dos quais pode-se caminhar por trilhas de grande beleza. As cidades base para visitá-lo são Cambará do Sul (RS) e Praia Grande (SC). É ali que fica o Cânion do Itaimbezinho, bem na divisa dos dois estados.
Cachoeira no Cânion do Itaimbezinho, no Parque Nacional de Aparados da Serra – Foto: Shutterstock
E no município de Quilombo, você encontra uma fantástica queda d’água, a cachoeira Salto Saudades. É como se fosse uma “miniatura” das quedas de Foz do Iguaçu: são várias quedas de água no mesmo espaço, formadas no rio Chapecó e cercadas de vegetação nativa – e o melhor: a apenas 20 km do centro da cidade.
E para quem gosta de curtir um friozinho, que tal visitar a Serra de Santa Catarina e a Serra do Rio do Rastro?!
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RIO GRANDE DO SUL
O Rio Grande do Sul é o estado mais ao Sul do Brasil e, no país, só faz fronteira com Santa Catarina ao norte. Por conta disso, é onde encontram-se as temperaturas mais baixas, em geral, apesar de poder ser quente no verão em algumas cidades.
Ele está no imaginário da população pelos seus pampas, as Florestas de Araucárias, o famoso churrasco gaúcho e o mate. Sim, é verdade: todo gaúcho que se preza anda com uma garrafa de mate a tiracolo… rs
Vamos conhecer agora algumas das opções turísticas da região, mas… não vai dar pra gente contar tudo, só dá pra entender mesmo indo pra lá e vendo ao vivo!
Enoturismo no Rio Grande do Sul
A gente está mais acostumado, aqui no Brasil, a beber um bom vinho chileno, um vinho português ou outro estrangeiro, né? Mas saiba que, atualmente, já se produzem ótimos vinhos no país. E um dos grandes produtores – seja pela sua tradição do campo, seja pelo clima – é o Rio Grande do Sul.
Em todo o estado você pode fazer roteiros visitando vinícolas. O roteiro mais famoso é o Vale dos Vinhedos, que fica entre os municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul. Só ali você tem à disposição mais de 30 vinícolas pra visitar!
A região da Campanha Gaúcha é outro exemplo de municípios com produção de vinho, dentre eles Bagé, Rosário do Sul, Dom Pedrito, Santana do Livramento, entre outros. E a região que mais produz vinhos no Brasil é a região de Altos Montes, nos arredores de Flores da Cunha, com diversas vinícolas de boa qualidade e bem estruturadas.
Leia mais:
Plantação de uvas no Vale do Vinhedos em Bento Gonçalves Rio Grande do Sul – Foto: Ministério do Turismo
Se você quiser, pode planejar um roteiro bem estruturado baseado no enoturismo e até mesmo se hospedar em algumas das vinícolas, além de aproveitar a gastronomia e fazer tours guiados por todo o processo de fabricação, com a finalização em degustação de alguns exemplares.
Ecoturismo e Turismo de Aventura
Cerca de 30% do estado do Rio Grande do Sul é coberto por florestas e ele é pioneiro no campo da luta ecológica. Hoje, são mais de 40 Unidades de Conservação de todas as naturezas. Sendo assim, é um convite a um roteiro de ecoturismo e turismo de aventura, com tudo o que esses lugares podem oferecer.
Podemos fazer alguns destaques, só pra você ter uma ideia, mas, acredite: só dá pra entender mesmo o que é a natureza de lá, indo.
Pra começar, uma das maiores lagunas do mundo – e a maior da América do Sul – fica no estado: a Lagoa dos Patos. Ela tem incríveis 265 km de comprimento, 60 km de largura máxima e 7 metros de profundidade. Em seu entorno encontramos diversos municípios, muitas praias de águas rasas e calmas. No Parque Estadual do Caracol, a apenas 7 km do centro de Canelas, encontramos a maravilhosa Cascata do Caracol., com uma queda livre de 130 metros. Você pode fazer trilhas e chegar à base da cascata por uma ‘escadinha’ de quase mil degraus!
Cascata do Caracol – Foto: Shutterstock
A Estação Ecológica do Taim, nos municípios de Rio Grande e de Santa Vitória do Palmar, é outro reduto da natureza preservada, com centenas de espécies de aves e animais da Mata Atlântica, como capivaras, jacarés e cachorros-do-mato. A Pedra do Segredo – que leva esse nome por conta de suas cavernas – fica no município de Caçapava do Sul e é um lugar frequentado por alpinistas e montanhistas. Tem cerca de 160 metros de altura e suas pedras lembram duas cabeças de gorila. Lá de cima têm-se um lindo pôr-do-sol.
Há muitos e muitos lugares para os amantes da natureza, do ecoturismo, do turismo de aventura e de esportes correlatos. Se você é desses, minha sugestão é: não ‘acredite’ em mim, coloque o Rio Grande do Sul em seu próximo roteiro e veja com seus próprios olhos!
Missões e Revolução Farroupilha
O estado do Rio Grande do Sul, além de tudo, é muito rico em história e tem uma participação efetiva na história do Brasil, em revoluções e na época da colonização. As antigas Missões Jesuíticas de padres espanhóis deixaram suas marcas na região. Em São Miguel das Missões (ou Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo), por exemplo, existem até hoje as mais preservadas ruínas das colônias jesuítas. Lá você pode aprender na prática um pouco da história e ainda assistir a show de luzes à noite.
E a Revolução Farroupilha – a famosa guerra civil brasileira, que durou 10 anos – aconteceu no Rio Grande do Sul. Foi na verdade uma guerra entre os imperialistas e os republicanos do sul, que eram grandes produtores rurais que não aceitavam mais os desmandos do poder central do Brasil. A República Rio-Grandense, proclamada pelos revolucionários, tem sua capital na cidade de Piratini. Ali foi o pano de fundo da novela “A Casa das Sete Mulheres”. A revolução é até hoje festejada no estado, especialmente em Piratini, onde se encontram prédios históricos preservados.
Então, o que achou? Não é MUITA coisa pra fazer?
Nós tentamos te dar uma ideia geral, mas, creia: tem que ir, tem que conhecer. Só estando lá pra realmente entender do que se trata!
Afinal, #viajeprosul
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Boa viagem!
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nize donato: tambem somos jovens decanos e viajamos por varias rotas no sul sudeste e nordeste quase sempre de carro,outras veses de aviao e onibus, raramente de excursao. agora por exemplo estamos indo do parana ao uruguai pela rota das praias e retorno pela serra, voltaremos antes do natal