Roteiro em Salvador: o que fazer em 4 dias

Vou contar pra vocês como foi o roteiro em Salvador que eu fiz, com duração de 4 dias.

O ano de 2018 proporcionou um mega feriado no mês de novembro. A proclamação da República (15/11) caiu em uma quinta feira e o Dia da Consciência Negra (20/11) caiu na terça, logo, quase uma semana de feriado!

Aproveitei e comprei passagens para Salvador.

Como todo feriado, os valores sobem, portanto, comprei para o “meio” do feriado, indo no sábado e voltando quarta pela manhã. O voo de ida foi direto para o aeroporto de Salvador, saindo de São Paulo.

Minha viagem seria inicialmente com uma amiga, mas com a impossibilidade de ela ir, acabei indo sozinha mesmo. Como nunca fui para Salvador, a intenção era conhecer os pontos turísticos clássicos, mas também tentar descobrir coisas mais locais por lá mesmo.

Agora, vamos ao meu roteiro em Salvador!

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Roteiro em Salvador de 4 dias

Roteiro Salvador – dia 1 – Chegar e conhecer Salvador

Saí de manhãzinha de São Paulo e cheguei ao aeroporto em Salvador por volta das 11 horas da manhã. O hostel que reservei fica no Pelourinho e ir até lá não seria difícil, já que é a zona mais turística da cidade. As possibilidades eram pedir uber, pedir taxi em um dos quiosques do aeroporto, pegar um transfer, ir de metrô ou ir de ônibus.

Os mais baratos eram os transportes públicos e, pelo que entendi, não era difícil, mas eu optei por pegar um transfer por 25 reais, um meio termo. É um ônibus menor, com ar condicionado, bem confortável, que deixa as pessoas diretamente na Praça. Um funcionário fica com a plaquinha logo no desembarque, não tem erro para achar.

Uma dica: se estiver com fome, vá até o primeiro andar, pois é lá que fica a praça de alimentação. Não façam como eu e achem que há somente o café de canto no térreo. Ele é caro e o salgado é ruim!

Ao chegar no hostel, já fiz amizade com as meninas do meu quarto e peguei carona no passeio que uma delas ia fazer: praia de Ondina. Fomos de ônibus mesmo, super tranquilo e fácil, saindo ali do Pelourinho.

Confira => Passeios em Salvador e arredores

Praia de Ondina em Salvador
Praia de Ondina em Salvador

Almoçamos em um restaurante ali pelas ruas paralelas e passamos a tarde na praia. Depois fomos até o Farol da Barra para esperar o pôr do sol. O forte que fica ali tem que pagar para entrar, então optamos só pela vista da base mesmo e voltamos ao hostel depois.

Fizemos tudo de transporte público. A gente buscava no Google Maps e funcionou muito bem a indicação dos pontos e números dos ônibus. O valor da passagem é R$ 3,70 e muitos ônibus tem que entrar pela porta traseira, nos mais novos é pela frente.

Chegando no hostel, nos arrumamos e partimos (agora em 3 mulheres) para curtir a noite no Pelourinho. Apesar de turístico, as casas fecham cedo, não passando da meia noite. Então, o Pelourinho não é o lugar ideal para curtir a madrugada, mas é ótimo para iniciar a noite!

A Rua da Terceira Ordem tem casas de shows que sempre tinham atividades, como por exemplo, o Largo do Archanjo, além de alguns barzinhos com mesa na calçada e música ao vivo.

Transporte => Transfer de Salvador para a Costa do Sauípe ou Imbassaí

barzinho em Salvador
Interior do Bar Largo do Arcanjo

Não deixe também de experimentar as cachaças no Cravinho, que fica no Largo Terreiro de Jesus. Uma dose é 4 reais.

No seu roteiro em Salvador, durante as andanças pelo Pelourinho você vai se deparar muito com grupos de jovens batucando em tambores e afins. Se der sorte serão os próprios alunos da Escola do Olodum, mas existem diversos outros também. Junto com eles, sempre tem os rapazes com tinta branca e pincel na mão querendo fazer desenhos na gente pra depois cobrar por eles. É algo bem turísticos e eles vão insistir, mas, caso não queira, é só negar com firmeza que está tudo certo.

Quando as atrações do Pelourinho acabaram, fomos até a região da Praia do Farol da Barra procurar outros lugares e encontramos diversos barzinhos abertos e foi onde terminamos a madrugada.

praia do farol da barra salvador

Roteiro em Salvador – dia 2 – Pontos turísticos de Salvador

De manhã finalmente caminhei para conhecer o Pelourinho e já dou uma dica: as lojas não abrem muito cedo. Tudo bem que era um domingo…talvez fosse isso, mas era mais de nove horas da manhã e tinha muita coisa fechada ainda. Enquanto caminhava pelas ruazinhas de paralelepípedo observei as portas dos comércios abrindo aos poucos.

O Pelô, como é carinhosamente chamado, é muito agradável de passear. Aproveitei para observar a arquitetura das casas e das várias igrejas que tem por ali. A região é cheia de lojinhas de arte baiana e também restaurantes.

Imperdível => Excursão de 1 Dia aos Marcos Históricos da Cidade

Pelourinho em Salvador

Sem querer, cheguei bem na hora que acontecia a missa de domingo na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, que fica literalmente ali na rua do Pelourinho – onde foi gravado aquele clipe do Michael Jackson com o Olodum, aliás, a casa fica ali e tem a imagem do cantor na sacada, impossível de não identificar (veja na foto acima).

Essa missa é muito conhecida por misturar tambores e elementos do candomblé com o catolicismo. É realmente muito bonito de ouvir, um sincretismo lindo. A Igreja também é conhecida por ter sido construída pelos e para os homens escravizados.

Depois fui encontrar as meninas no hostel para irmos juntas até o Mercado Modelo, que fica na cidade baixa, ali perto do Pelourinho. Pegamos o elevador Lacerda para descer pra cidade baixa primeiramente como atração turística, mas acabamos usando muito ele como transporte mesmo ao longo dos dias. Até porque… custa somente 15 centavos!

Vista da Cidade Alta no Elevador Lacerda

O Mercado Modelo fica no cais na cidade baixa. É ali atrás dele inclusive que saem as lanchas para Ilha de Itaparica. Almoçamos por lá mesmo em um restaurante que fica no segundo andar e tem mesinhas na parte de fora, com uma vista para o cais maravilhosa. Um prato de peixe para duas pessoas e uma jarra grande de suco natural saiu cerca de 50 reais para cada.

Alimentadas, partimos para a Igreja do Senhor do Bonfim, a famosa das fitinhas coloridas! Decidimos pegar um uber já que ela ficava no bairro do Ribeira, ao norte de onde estávamos e longe. Do Pelourinho para os lugares que fomos o valor do carro dava sempre cerca de R$ 11,00, o que valia a pena já que duas passagens de ônibus, por exemplo, já daria R$ 7,40.

A Igreja estava em reforma, assim como muitas partes de Salvador, então o pátio na frente da Igreja estava com tapumes e não pudemos vislumbrar toda a magnificência ali da região do Bonfim. Mas demos sorte de chegar bem na hora da missa sem querer e pudemos entrar e admirar tudo ali (e, claro, tirar as clássicas fotos com as fitinhas nas grades).

Passeios => Excursão para a Ilha Paradisíaca de Morro de São Paulo

Igreja do Bonfim

O assédio de vendedores aos turistas é muito grande, se prepare! Porém, nada grave, eu mesma recusei muita coisa e foi tranquilo até.

A ideia era aproveitar que estávamos no bairro e ir até o famoso sorvete Ribeira, mas desistimos porque seria mais ao norte ainda. Optamos por descer rumo ao sul, já a caminho da Ponta do Humaitá, outro lugar de pôr-do-sol recomendadíssimo.

Decidimos ir a pé ao pedir informação para os vendedores de fitinha da Igreja. Eles falaram que era tranquilo e seguro àquele horário (umas 4 da tarde); só desconfie um pouco sobre o “pertinho” dos baianos… não era tão perto assim e a caminhada cansou! Foram cerca de 20 ou 30 minutos sob o sol forte e a beira mar, porém, sem vento algum.

Esse caminho também não ia ser agradável pra todo mundo. Apesar de super seguro, o trajeto passa bem no meio de uma região mais pobre de Salvador, tipo uma comunidade mesmo. Para nós foi tranquilo, mas sei que existem pessoas que não vão se sentir confortáveis, então fica a informação: no seu roteiro em Salvador, tente não fazer o mesmo.

Pôr-do-sol na praia em Salvado

Depois de ver o pôr do sol maravilhoso, pegamos um ônibus para o Pelourinho já ao anoitecer. Eu havia esquecido da informação de que aos domingos a passagem de ônibus fica metade do valor.

Ali na Praça em frente à Igreja e Convento de São Francisco (que é uma das mais famosas de Salvador, por conta da arquitetura com tinta de ouro) ficam vários restaurantes e aproveitamos para comer alguma coisa por ali, que não é dos lugares mais baratos…

Igreja do ouro em Salvador
Interior da Igreja de São Francisco

Depois de descansadas, arrumadas e munidas da informação dada por um dos motoristas de uber que pegamos de que rolaria forró no Coliseu do Forró, fomos para lá. Ele fica no bairro Rio Vermelho e, como era um domingo, a festa acabaria meia noite, mas daria pra curtir um pouco.

A entrada foi 10 reais com nome na lista, que colocamos na hora mesmo. O ambiente é bem bacana, tem duas pistas e um palquinho, nada muito grande. Não estava cheio, mas foi o suficiente para dançarmos muito!

Logo em frente ao Coliseu fica o Largo Mariquita, uma praça urbana bem grande onde as pessoas se reúnem lá para curtir a noite, andar de patins, skate, fazer arte. Me lembrou bastante a Praça Roosevelt em São Paulo. É nesse lugar também que ficam barraquinhas de comida, inclusive o Acarajé da Cira, que é um dos famosos de Salvador.

Vale a pena => Passeios para a Praia do Forte, Guarajuba e Projeto Tamar

ingredientes acarajé de salvador Bahia
Todos os ingredientes na mesa, é só montar e comer!

Os restaurantes/bares da beira da Praça estavam lotados e a gente acabou comendo em uma pizzaria que é junto com uma lanchonete. Ótimo lugar para matar a fome com coisas mais rápidas, já que o lugar tem a pizza fininha, sucos, açaí, lanches e afins e ainda funciona 24 horas!

A gente não queria terminar a noite, então partimos para a orla da praia em busca de outro lugar para curtir e fomos parar no Chupito, tipo um bar/danceteria. Ele é minúsculo, meio alternativo e serve lanches bebidas e tem a discotecagem tudo no mesmo lugar. As pessoas costumam ficar ali na porta bebendo também. O lugar era legal e terminamos a noite por ali mesmo, que é também bem próximo da Casa de Iemanjá e de um largo onde fica o Acarajé da Dinha.

Casa de Iemanjá em Salvado na Bahia
Casa de Iemanjá, no Rio Vermelho

Roteiro Salvador – dia 3 – Itaparica

Um roteiro em Salvador deve incluir a Ilha de Itaparica, um destino que estava no meu roteiro e no das meninas do hostel, então mantivemos o grupinho e partimos rumo à Ilha no terceiro dia. Resolvemos ir por conta própria, mas há diversos tours, inclusive que vão a outras ilhas.

Fomos até o cais atrás do Mercado Modelo pra pegar o ferry boat, mas chegando lá descobrimos que some  nte a lancha sai daquele ponto. O valor é de R$7,00 e ela vai mais rápido que o ferry, já que é um barco menor. Embarcamos e em cerca de 25 minutos atravessamos a Baía de Todos os Santos, desembarcando em Vera Cruz, já na ilha.

Lá o assédio de taxistas é demais, quase pulam em cima de você para vender passeios, a gente ficou meio zonza de tanta informação. Queríamos fazer tudo por conta, ou seja, chegar lá e pegar as vans de transporte normal que vão até as praias (são várias e a gente optou por conhecer a Ponta de Areia).

A informação que tínhamos é de que a passagem da van seria 5 por pessoa, mas seria preciso pegar outra van no caminho ou, então, irmos a pé por um bom trecho até a praia. Um dos taxistas fez 30 reais direto para a praia (estávamos em 3) e acabamos topando pela praticidade e pressa.

A praia Ponta de Areia é de areia bem curta, mar calmíssimo e sem ondas. Ótimo para crianças e quem também não sabe nadar muito bem, já que é super tranquila. Tem restaurantes na beira da areia inclusive com cadeiras dentro da água e um mercadinho na rua. Na hora de ir embora, pretendíamos pegar a van, mas um taxista que estava parado ali fez o mesmo preço pra gente (15 reais no total), mas só porque recusamos ao máximo e insistimos no transporte público, aí ele deu o descontão.

Queríamos voltar de ferry boat, para conhecer os dois tipos de embarcação, então compramos as passagens para as 16 horas (sai de uma em uma hora) e ficamos andando ali próximo do porto para passar o tempo. Tem uma praia logo ali ao lado que dá pra curtir um pouquinho, mas ela é bem mais cheia de gente e barracas.

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O ferry é muito bacana! Demora mais que a lancha, mas é bem mais confortável, espaçoso e com uma vista incrível, já que tem um deck gigante na parte de cima (os carros ficam embaixo). Fiquei imaginando fazer o trajeto no pôr-do-sol, deve ser lindo! Também deve ser legal fazer de noite, principalmente com uma lua cheia.

São cerca de 40 minutos até Salvador e o desembarque acontece distante do mercado modelo, não é no mesmo lugar da lancha. Tivemos que pegar um ônibus ali em frente da avenida para desembarcar em frente ao Elevador Lacerda e subir até o Pelourinho. Ah, aproveite para tomar água de coco por R$1,50 ali na saída do ferry boat!

De noite, fomos novamente para o Rio Vermelho experimentar o famoso acarajé da Dinha, por R$10,00. Também experimentamos o bolinho dos estudantes, que é um bolinho frito feito com massa de tapioca envolto em açúcar e canela, por R$ 5,00.

Barraca do Acarajé da Dinha em Salvador Bahia
Barraca do Acarajé da Dinha, que fica no burburinho do Rio Vermelho, ao lado da igrejinha

Acabamos ficando por ali mesmo só andando e vendo o movimento, foi uma noite em que dormimos “cedo”.

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Roteiro em Salvador – dia 4 – Dia da Consciência Negra

Dia da Consciência Negra, porém, no estado brasileiro com a maior concentração de pessoas negras fora da África, não é feriado. Apesar disso, é um dia de luta e as comemorações acontecem em alguns pontos da cidade independente de ser um dia normal. No Pelourinho mesmo havia um palquinho na Praça da Sé onde lideranças do Movimento Negro fizeram falas após um cortejo pelas ruas.

Era o último dia do nosso roteiro em Salvador, então aproveitamos para conhecer a Igreja e Convento de São Francisco, aquela que é toda dourada por dentro. É preciso pagar 5 reais para entrar e ter acesso ao pátio dos franciscanos e a Igreja em si, que é realmente impressionante, forrada de adornos de ouro! O pátio também é muito bonito, cheio de azulejos portugueses.

roteiro em Salvador
Igreja de São Francisco

Roteiro de Salvador

Partindo dali fomos conhecer o Solar do Unhão, é como se fosse um pátio de pier e é famosinho pela Jam de Jazz que acontece ali todos os sábados ao pôr do sol. É no Solar também que fica o Museu de Arte Moderna (MAM). Fica na cidade baixa, é relativamente perto mas estava muito sol e o Solar fica um pouco complicado de acessar a pé então fomos de uber.

Leia também: Dicas de Salvador

o que fazer em Salvador
Vista do Solar do Unhão

Saindo de uber também fomos direto para a região do bairro Santo Antônio, ali no Pelourinho. É como se fosse a parte mais alta do Pelô! Tem diversos restaurantes e bares alternativos com sacada direto para o mar ao fundo com vista lindíssima!

Comemos uns petiscos em um deles e voltamos ao hostel. Uma das meninas precisava ir embora, então a noite saímos em duas somente. Aproveitamos para curtir a última noite em Salvador e ficamos inicialmente o Pelourinho. Toda terça feira às 18h acontece a missa na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos (a mesma que eu vi no domingo de manhã). A diferença é que estava lotadíssima! Talvez justamente por ser o Dia da Consciência Negra.

=> Leia mais: Festas em Salvador: quais as mais populares?

O que fazer em Salvador Bhia

Caminhamos pela última vez pelo Pelourinho (em seu roteiro em Salvador você vai passar diversas vezes por ele) e acompanhamos um grupo muito bom de jovens com os tambores. Eles ficaram mais de uma hora andando pelas ruas e batucando (e a gente atrás acompanhando).

É muito condicionamento físico ficar todo aquele tempo tocando os instrumentos!

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Quando acabaram fomos para o Rio Vermelho para terminar a noite e fomos parar na Casa da Mãe, um ponto cultural ali em frente a Casa de Iemanjá. O local é pequeno e bem alternativo e tinha música ao vivo a noite toda. As pessoas costumam também ficar ali pela rua, na mureta da praia.

Pelo que me falaram, a Casa da Mãe funciona toda terça feira e vai até 3:30h da manhã. De fato, quando deu essa hora a casa fechou e minha última noite do meu roteiro em Salvador terminou.

Voltei para o hostel tentar dormir um pouquinho, já que meu voo seria de manhã. Eu havia pensado em ir de metrô para o aeroporto, mas seria um dia normal e um horário onde os soteropolitanos estariam acordando para sua rotina. Também poderia ter reservado o mesmo transfer que me trouxe (aquele de 25 reais), mas o horário mais cedo deles não daria tempo pra mim. Acabei optando pelo uber e saiu em torno de R$ 36,00.

Embarquei rumo à São Paulo já pensando em minha data de volta para Salvador! Ainda faltou muita coisa para ver!

Leia também nossas dicas de o que fazer em Salvador!

Texto: Luciana Console

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