Saímos do hotel de Arequipa bem cedinho, e iniciamos a viagem para a região do Vale do Colca. A viagem em si já é uma das grandes atrações do lugar. É impressionante ver a paisagem mudar tão rapidamente, passando de um visual desértico a uma linda vista de montanhas com vegetação baixa, típica da região andina. A subida é difícil, a altitude começa a exercer seus efeitos e o corpo começa a sentir. Mas tudo vale a pena, porque a vista é simplesmente maravilhosa.
No caminho, paramos na estrada numa região que faz parte de uma reserva ambiental, onde vivem vicunhas, lhamas e alpacas, e pudemos observar e fotografar. Claro que isso o Henrique amou, vocês nem tinham dúvidas, não é?
Com a máquina fotográfica na mão, meu pequeno descobridor ia registrando tudo o que via pela frente, principalmente os animais da região.
Depois de passar pela reserva, continuamos nosso percurso. Mas antes de continuar a subida, ainda paramos mais uma vez numa espécie de lanchonete na estrada para tomar um chá de coca, ideal para ajudar a aguentar o restante da subida. Sim, porque a parte mais difícil ainda estava por vir. Mas o Henrique não quis provar o chá, nem a bala de coca, o que também poderia ajudar muito. Confesso que fiquei muito apreensiva com isso porque, como já eu estivera antes na região, sabia o quanto era difícil a subida e como o chá de coca seria útil naquele momento. Mas, enfim, ele não bebeu. E começamos a parte mais difícil da viagem.
Eu ficava o tempo todo perguntando a ele se estava tudo bem, se ele estava sentindo alguma coisa diferente. “Não, mamãe. Estou ótimo!” – era sempre a resposta.
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Para chegar a Chivay, um povoado bem pequeno situado no Vale do Colca, onde ficamos hospedados, tínhamos que subir a uma altitude de 4900 metros, para depois iniciar a descida para a cidadela, que fica a mais ou menos 3600 metros acima do nível do mar. E que subida é aquela, gente?!
Fizemos uma paradinha de dez minutos lá no ponto mais alto da viagem. E eu, preocupadíssima porque Henrique não tinha tomado nada para amenizar os efeitos da altitude. Mas, qual foi a minha surpresa???
Ao chegar ao topo, havia neve! Da outra vez que passei por ali, não havia tanta neve assim, só um pequenino foco de neve lá ou cá. Desta vez, havia neve em quantidade suficiente para deixar um menininho de nove anos doido varrido!!!
E foi o que aconteceu: ele corria de um lado para o outro, jogando bolinha de neve em nós, e eu corria atrás dele… Ele nem sentiu a altitude. Mas eu, caros leitores, pobre mãe, por alguns momentos me esqueci de que não era mais uma menininha de nove anos e fiquei com uma baita dor na nuca por causa do esforço físico feito naquela altitude toda… bem, pelo menos o Henrique ficou bem!
Se você está pensando em subir a cordilheira com as crianças, é bom conversar com elas antes e explicar os efeitos da altitude sobre o corpo, para que elas evitem esforços físicos exagerados por lá. Eu conversei com meu pequeno. Mas quando ele viu a neve, esqueceu de tudo… paciência!
Dali, descemos para Chivay. Nós, adultos, precisamos de um pequeno repouso para nos adaptar a toda aquela altitude. Mas o Henrique corria pelo quarto do hotel de um lado para o outro, eufórico, louco para sair e fazer o primeiro passeio por lá: um banho de águas termais, provenientes do vulcão Cotallumi. Vocês podem imaginar o tamanho da euforia do meu pequeno, não é? Foi realmente difícil conseguir descansar um pouco!
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Que tal já chegar ao seu destino já conectado? O chip da America Chip tem planos de dados ilimitados, que funcionam em mais de 200 países. Bom, né?!Chegada a hora do passeio, lá estávamos nós, todos prontos para o banho termal. As águas vêm do vulcão com uma temperatura aproximada de 80º centígrados, mas passam por um processo de resfriamento antes de chegarem às piscinas, quando atingem a temperatura aproximada de 38º. Ótimas para o banho, são consideradas águas de propriedades curativas. Mas o Henrique não queria saber de curar nada. Queria mesmo era se divertir naquela água quentinha, depois de sentir tanto frio pelo caminho!
Encerramos a noite com um delicioso jantar, onde comemos trutas nativas da região, e assistimos (e participamos!!! Mas esse “mico” eu não conto!) a um show de danças típicas.
No dia seguinte, visitamos o Cañón del Colca, para ver o voo do condor. No caminho para lá, vimos as paisagens deslumbrantes formadas pelas inúmeras terraças de plantações do local, paisagens que deixam qualquer viajante experiente de queixo caído.
E, ainda pelo caminho, ele teve algumas boas surpresas: primeiro, viu de perto uma águia e uma lhama e pôde até fazer uma foto com elas…
Depois, mais águia, mais lhama e um bebê alpaca, vejam só…
Nem preciso dizer como o Henrique adorou essa parte, não é?!
E também adorou o Cañón del Colca, quando chegamos lá. Fotografou os condores, o lugar e ficou fascinado com tudo o que viu. Olha só que foto linda que o Henrique fez:
Excelente passeio para se fazer com as crianças. Claro que é preciso tomar cuidados com a altitude, como venho dizendo sempre. Consultar o pediatra dos pequenos e fazer um bom seguro viagem são dicas que você não deve desperdiçar antes de fazer um passeio como este. Mas tudo vale a pena, porque o Colca é imperdível!
No próximo post, vou contar sobre nossa estada em Puno, onde visitamos o Lago Titicaca, suas ilhas flutuantes, chamadas Uros, e a ilha de Taquile. Até lá!
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Oi! Já li alguns de seus posts e estou adorando, apesar de que vou sem crianças, rs
Bem, não sei se fui eu quem nao conseguiu identificar, mas em qual epoca do ano vocês foram?
Estou indo na primeira semana de Junho e mesmo do alto dos 28 aninhos gostaria muito de encontrar neve tambem kkkk
Obrigada!
Fomos em julho. Boa viagem!
Ola Evelyn,
Vi e li seus post pelo Peru… Gostei muito de tudo que você publicou.
Esse ano em julho estarei indo para o Peru…. Adorei o seu roteiro e tem tudo a ver o que quero fazer… Machu Picchu, Nazca, etc….
Estou tendo muitas dificuldades em montar meu roteiro… como por exemplo dias que deve ficar em cada lugar, onde comprar passagens para as cidades visinhas….. etc
Se você puder passar para mim o seu roteiro completo por email (ingrid_peixoto@hotmail.com) ficarei muito feliz…
Muito Obrigada
Ingrid, o roteiro está aqui publicado dia a dia, é só seguir a leitura na ordem das publicações que terá o roteiro completo. Boa viagem!