Estar na Amazônia. Entrar na selva, caminhar por ela, ter contato direto com a flora e a fauna tão ricas que sempre vi em fotografias nos livros e nas revistas… respirar seu cheiro, perceber suas cores, ouvir seus sons… mais do que respirar, perceber e ouvir: sentir a Amazônia!
Porque só quem já esteve lá, dentro da selva, pode entender a sensação que se tem quando se sai da selva de pedra da cidade grande e se entra naquele mundo intenso de tantos tons e sons… de tantos e diferentes céus, águas, bichos e plantas, onde a vida pulsa como um coração latente dentro do peito desse nosso imenso planeta Terra…
Sonho meu desde criança, que este ano consegui realizar.
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Roteiro pela Amazônia
Por mais palavras que eu use neste post, é impossível descrever tudo o que vi e senti quando estive lá… A Amazônia é muito mais rica do que qualquer um pode imaginar, e é preciso entrar na selva para ter consciência de toda essa diversidade.
Chegamos a Manaus na madrugada de quinta-feira para passar o feriado prolongado de primeiro de maio, que este ano caiu na terça. E, já na sexta-feira pela manhã, partimos a bordo de um barco pelo Rio Negro. À medida que Manaus ia ficando para trás, eu ia sentindo um frio na barriga. Afinal, sempre quis estar ali… e havia chegado o momento!
A floresta começou a se agigantar às margens do Negro, enquanto nós (eu e meu grupo de amigos mochileiros, que tem como líder a nossa turista profissional, Ana Catarina Portugal), não conseguíamos parar de fotografar tudo o que víamos pela frente… pássaros, insetos, o barco, as pessoas, a água do Negro, as cordas do barco, o céu, as nuvens, a Ponte sobre o Rio Negro, as copas das árvores submersas (sim, fomos em época de cheia e uma parte da floresta estava debaixo d’água!), o espelho d’água… imagens que, mais do que em fotografias, vou guardar pra sempre na memória! Mas que bom que existem as fotos e a gente pode compartilhar, não é?
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Até que, então, cansamos de fotografar e paramos para aproveitar toda aquela paisagem, toda aquela beleza, tudo aquilo que só os nossos olhos seriam, enfim, capazes de captar.
Foram mais de duas horas de trajeto Rio Negro adentro. Lá na selva, um hostel nos esperava. Sem luz elétrica ou água tratada. Uma bomba a gasolina, que era ligada apenas algumas horinhas no fim de cada dia, puxava a água direto do rio para as caixas d’água dos quartinhos de alvenaria, no reboco, que serviriam de ponto de apoio para nosso grupo de aventureiros… e que aventura!
Era também nessa horinha no final de cada dia que podíamos carregar (ao menos um pouquinho) as nossas baterias das máquinas fotográficas para o dia seguinte. Valeu a pena ter uma bateria extra! Assim não perdemos nada…
Ao chegar ao hostel, novo encantamento: a floresta estava alagada, este ano a cheia do Negro foi muito acima do nível que costuma ir… e havia apenas uma pequena faixa de terra onde o hostel ficava. O resto, estava dentro d’água. Mas nessa pequena faixa de terra, encontramos tanta diversidade que, aos nossos olhos de bichos de cidade grande, parecia conversa de pescador… mas não era. Olha só a quantidade de sementes que o Declev encontrou, sem dar um passo sequer, à margem do rio…
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Incrível? Você ainda não viu nada.
Seguimos, naquela tarde, a bordo de um barquinho minúsculo, do tipo “casquinha de noz”, pelo curso do Negro. Primeiro, fomos pescar piranhas. Tudo bem, eu sei… não pesquei nada, é verdade, mas valeu a pena a brincadeira. Um de nossos amigos conseguiu pescar uma, que logo foi devolvida à água. Ouvimos os sons dos macacos e pudemos observá-los nas copas das árvores, pulando de um lado para outro, a nos observar.
Já era hora do entardecer e o guia (um guia nativo, caboclo, chamado José, nascido e criado dentro da floresta) nos perguntou se queríamos ver a revoada. Sim, queríamos! Queríamos ver tudo! E lá fomos nós.
Ele nos levou até um local do rio (que já não era mais rio, era uma parte da floresta alagada, porque o topo das copas das árvores ficavam aparecendo e o resto delas já estava completamente submerso!), onde ficamos esperando a hora.
De repente, pássaros começaram a subir das copas das árvores, primeiro alguns, depois um pouco mais… e depois muito, muito, muito mais pássaros, todos juntos, cantando em uníssono, fazendo uma algazarra fenomenal… e voavam todos juntos, pintando o céu com suas cores e sons, e nós observávamos, encantados.
Até que, num dado momento, depois de toda a algazarra, parece que de maneira combinada, como se um reloginho interno comandasse cada um deles, depois que o sol se pôs por completo, todos os pássaros foram descendo de novo para as copas das árvores… e entravam nelas tão rápido, como se fossem mísseis! Vinham na direção do nosso barco e parecia que iam bater na gente, mas, quando chegavam bem perto, desviavam rapidamente e desciam para as árvores…
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E a floresta de novo silenciou. Quer dizer, do som dos pássaros. Porque a floresta não silencia nunca.
À noite, são outros sons. Outras cores. Outra floresta. Igualmente linda.
Na noite daquela sexta, fomos fazer a focagem dos jacarés. Continuamos de barco pela margem do rio, mas agora com lanternas que nosso guia levou. E apontávamos as luzes das lanternas para as margens dos rios… quando aparecia um jacaré, víamos seus olhos iluminados, como se fossem olhos de gato!
Que experiência! Estar no meio da Selva Amazônica durante a noite, dentro de um barquinho minúsculo, iluminados apenas pela luz da lua e das estrelas (e das lanterninhas do guia também)! Quando voltei e contei à minha irmã, ela disse: “vocês são loucos!” Acho que somos… mas quem não é?
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Durante a madrugada, janelas abertas. Pelo menos no quarto que eu e a minha querida Dona Odete dividimos. E os mosquitos? Não há mosquitos às margens do Rio Negro, porque ele apresenta um elevado grau de acidez, com pH 3,8 a 4,9, e os mosquitos não proliferam por ali. Os mosquitos só começam a aparecer e incomodar nas caminhadas dentro da selva, afastadas do curso do rio. Aí, é preciso se proteger: roupa comprida, um chapéu que proteja as orelhas e um bom repelente são indispensáveis para esse tipo de passeio. E um bom tênis de caminhada, de preferência já bem usado. Fizemos uma caminhada assim, que eu conto no meu próximo post.
Leia mais:
- Roteiro de 5 dias na Amazônia
- Roteiro Amazônia – dia 2
- Roteiro na Amazônia – dia 3
- Como é dormir na casa de um ribeirinho em plena floresta amazônica
- Teatro Amazonas
- Comidas típicas da Amazônia
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Oi Ana, você conseguiria me informar o nome do hostel e local onde vocês passaram essa primeira noite? 😉 Por favor……
Luna, infelizmente não, até porque ele era muito ruim. 😉
Ana a Amazônia está lá no alto da minha lista de destinos para conhecer logo no Brasil! Gostei muito dos relatos e dicas desses dias de vcs por lá! Só não achei o dia 3! Já foi publicado?
bjus
Oi Guta. Se puder, vá, pois é bem legal… mas é preciso um espírito aventureiro, 🙂
Sobre o dia 3, sai amanhã e em seguida outros posts…
Bjs