Já foram muitas as nossas viagens pela Itália, cada vez com um roteiro diferente, ainda que alguns na mesma região. Mas desta vez resolvemos explorar o sul da Itália, parte onde ainda não tínhamos estado, pois o máximo que já tínhamos descido no mapa foi até Sorrento, porta de entrada da Costa Amalfitana.
Neste post vou apresentar de forma bem esquemática o nosso roteiro de 10 dias pelo sul da Itália, com chegada e partida através do aeroporto de Roma e destaques para a Costa Amalfitana, as ilhas de Capri e a Sicília e, claro, mais uma vez Roma!
Então, vamos ao roteiro?!
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Roteiro pelo sul da Itália
Leia também:
- Qual a melhor época para viajar para a Itália?
- De Roma à Sicília de carro, passando pela Costa Amalfitana (sem GPS)
- Como tirar a carteira internacional de motorista (PID)?
- Roteiro de 10 dias na Itália (norte e centro)
Roteiro Costa Amalfitana
DIA 1
Desembarcamos em Roma de manhã cedinho e no aeroporto mesmo já pegamos o nosso carro alugado.
Ainda ali pelos arredores percebemos que o nosso GPS não estava funcionando, mas num acesso de loucura e aventura, resolvemos continuar assim mesmo, seguindo placas para o sul da Itália e o velho e bom mapa de papel.
Essa história em detalhes conto no post: “De Roma à Sicília de carro (sem GPS)“.
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De Roma, fomos direto para as ruínas de Pompeia. Ainda que eu já conhecesse, estava com amigos que nunca tinham ido e, afinal, voltar lá não era nenhum sacrifício.
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Depois almoçamos ali mesmo, já no meio da tarde, e seguimos então para o nosso destino final do dia: a pequena cidade de Maiori, uma das últimas da Costa Amalfitana, e onde ficaríamos hospedados em um apartamento que alugamos pelas próximas 3 noites.
- Leia mais: Onde ficar na Costa Amalfitana
Apesar da distância em quilômetros ser pequena, demoramos quase 2 horas para chegar, pois em parte do caminho já era noite e, como a estrada é bem estreita e com muitas curvas, toda atenção era necessária. Nem querendo seria possível andar com muita pressa!
Km rodados: 300
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DIA 2
Tiramos o segundo dia para explorar as 3 principais cidades da Costa Amalfitana: Ravello, Amalfi e Positano.
Como todas são bem pequenas e umas próximas às outras, foi muito tranquilo. Como estávamos no inverno e não íamos fazer praia, o nosso tempo era só para bater perna mesmo.
Por um questão geográfica, nossa primeira parada foi em Ravello, que fica bem no alto das montanhas, a 9 km de distância. Como chegamos por volta das 9h, foi tranquilo conseguir estacionamento.
A cidade é minúscula e uma graça. Explorá-la a pé é muito tranquilo e foi o que fizemos. Ficamos ali por mais ou menos 1h30.
Confira => Passeios em Positano e arredores
Depois, seguimos para Amalfi (mais 6 km), que foi a cidade que mais gostei. Como já era um pouco mais tarde, conseguir um estacionamento demandou mais tempo, mas conseguimos.
Assim como Ravello, ela é bem pequena. O seu destaque, além das casas “penduradas” nas pedras, é o Duomo, imponente catedral do século IX. Percorra suas vielas sem rumo, pois é impossível se perder, mas há boas surpresas para encontrar.
Mais 18 km e chegamos ao nosso destino final do dia: Positano, considerada a joia da Costa Amalfitana.
Ao se aproximar, você já vê muitos carros estacionados à beira da estrada, na entrada da cidade, e logo se desespera e pensa: “onde vou estacionar?“
Relaxe! Entre na cidade e vá, literalmente, descendo em direção ao mar, pois no caminho você passará por vários pátios de estacionamento, inclusive alguns bem perto do centrinho.
Foi em Positano que almoçamos, num restaurante bem lá embaixo, na beira da água. Se fosse verão, essa seria a hora de curtir uma prainha, mas como estávamos em pleno 31 de dezembro (inverno), ficamos só no passeio.
E antes que você ache uma loucura ir para lá no inverno, eu digo que não é, pois o “frio” é pouco, as cidades ficam menos lotadas (mas ainda cheias) e menos caras, ou seja, ótimo para quem quer relaxar e curtir o lugar menos muvucado.
Confira => Passeios para fazer pela Costa Amalfitana
No fim da tarde voltamos para Maiori, curtindo um belo pôr do sol na estrada, que é linda!
Como era véspera de ano novo, tínhamos que preparar a nossa própria ceia e comemoração. Como estávamos numa cobertura alugada, pudemos ver a queima de fogos na praia, sem precisar descer: nossa “mini Copacabana”. Foi divertido!
Km rodados: 60 (ida e volta)
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DIA 3
Apesar de termos ido dormir mais tarde, acordamos cedo e dirigimos até Sorrento (38 km), onde pegamos o barco que leva para Capri. Ele sai do porto da cidade e a viagem até lá leva 20 minutos.
Leia mais:
A chegada a Capri é linda! Assim que desembarcamos, pegamos o funicular que leva até o alto da ilha.
Dali começamos a nossa exploração a pé.
Ainda estava tudo bem calmo, pois como chegamos cedo (considerando que era um pós-réveillon), a maioria das pessoas estava dormindo. Já pela hora do almoço, o movimento começou.
A nossa ideia era fazer na parte da tarde o passeio de barco que roda a ilha e vai até a famosa Gruta Azul, mas por falta de condições no mar os barcos não tinham autorização para sair do porto; então, muito decepcionados, resolvemos ir embora e aproveitar o resto do dia em Sorrento, que é uma cidade muito bonitinha.
Km rodados: 76 (ida e volta)
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Roteiro Sicília
DIA 4
Era hora de partir rumo ao sul da Itália, para a Sicília, e como a viagem era bem longa, saímos, mais uma vez, cedo. Demos ainda uma voltinha por Maiori, nossa casa nestes dias, para tirar mais algumas fotos, e dirigimos até Salerno, a última cidade do Costa Amalfitana.
Salerno já é uma cidade “grande” para a região. Lá visitamos o Duomo e fomos até a beira-mar. Não tínhamos o objetivo de visitar de fato a cidade, mas só de dar uma olhadinha nela, já que estava no nosso caminho.
Depois, foram 430 km até próximo de Reggio Calabria, bem no sulzinho da Itália (a ponta da bota). Era lá de perto, da Villa San Giovani, que saía a balsa que faz a travessia dos carros para a cidade de Messina, já na Sicília. A travessia demorou uns 20 minutos e custou 46 euros (carro e pessoas).
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Pensou que este seria nosso destino final?!
Não! Ainda faltavam 96 km para a Catânia, que serviu como a nossa cidade base durante os 3 dias que ficamos na Sicília.
Lembra que estávamos sem GPS?
O “x” da questão era como encontraríamos o nosso hotel, o Ideal Hotel Catania Ognina, já que a Catânia é uma cidade grande.
Bom, paramos num posto de gasolina para perguntar (isso seria o básico, né?!) e perguntamos a um senhor, que não conhecia, mas pegou o seu celular e telefonou para saber onde era. Para nossa sorte, este senhor estava indo na mesma direção do hotel, então ele nos disse para ir seguindo o carro dele e alguns minutos depois estávamos lá direitinho. Foi ou não foi um anjo?!
Km rodados: 550
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Logo cedo, começamos nossas visitas pelo Monte Etna, o maior vulcão da Europa e ainda ativo.
Apesar de ser bem perto da Catânia, chegar até lá ainda demanda um tempo, pois a subida é longa e com muitas curvas.
Para chegar ao alto do Etna, fomos seguindo as placas que diziam Etna (claro) e Zafferana Etnea. Depois, uma vez circulando a montanha, seguimos tudo o que indicava para Etna Sud.
Ao chegar à base do vulcão, ainda é preciso subir um teleférico. Infelizmente, na hora que chegamos lá no alto formou-se um grande nevoeiro, atrapalhando bastante a nossa visão, mas valeu a aventura assim mesmo!
Imperdível => Excursão ao Vulcão Etna e Tarde Visita a Taormina
Depois dirigimos até a cidade de Taormina, considerada a mais bonita da Sicília. E, sim, ela é linda!
A atração turística principal da cidade é o seu muito bem conservado Teatro Grego, pendurado no alto da montanha e à beira-mar, o que acaba por garantir uma vista espetacular para o Golfo de Naxos e para o Monte Etna.
No mais, basta se perder por suas ruas, passando pelo Corso Umberto I, Piazza Vittorio Emanuele e Piazza del Duomo, ou ainda descer de teleférico até a base da montanha, onde fica a praia de Mazzarò.
Para quem for de carro, como nós, saiba que o carro não pode circular no centro histórico, mas logo que você deixar a estrada irá encontrar um estacionamento. Pare aí, que eles mesmos têm uns miniônibus (gratuitos) que te deixam na porta da cidade. Bem tranquilo!
Km rodados: 170 (ida e volta)
DIA 6
No sexto dia de nosso roteiro, dirigimos 165 km até a cidade de Agrigento para visitar o famoso Vale dos Templos (Valle dei Templi), uma área com mais de 1,3 mil hectares que um dia foi a cidade grega de Akragas.
A principal atração é o Tempio della Concordia, um dos mais bem preservados templos gregos existentes. Ele é impressionante e superfotogênico, por isso acabamos tirando milhares de fotos dele, em diferentes ângulos.
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Depois, demos uma voltinha pelo centro da cidade, cuja rua principal e de referência é a Via Atenea.
Na volta para a Catânia, demos uma paradinha no Sicilia Outlet Village, que tínhamos visto na ida para Agrigento.
Km rodados: 330 (ida e volta)
DIA 7
No nosso último dia na Sicília, percorremos 66 km até a cidade de Siracusa, cidade onde nasceram Pitágoras e Arquimedes. Para mim, que era recém-formada em filosofia na ocasião, aquela era uma visita imperdível.
Além disso, a cidade tem como principal atração o Parco Archeologico della Neapolis (maior cidade do mundo antigo), onde se encontra o Teatro Greco, ainda maior que o de Taormina, e onde foram encenadas muitas peças do dramaturgo grego Ésquilo.
Como alguns leitores sabem, teatro foi a minha primeira formação universitária, logo esta cidade tinha tudo a ver comigo.
Como é uma área bem grande, esta visita te toma um bom tempo. Depois disso, demos uma volta por uma região chamada Ortigia, que é a parte insular da cidade e cujo coração é a Piazza Archimede.
No começo da noite, demos uma paradinha no Ikea para umas comprinhas e depois devolvemos o nosso carro no aeroporto, pois era hora de dar adeus ao sul da Itália e voar de volta para Roma, onde terminaríamos nossa viagem.
Km rodados: 130
Roteiro Roma
DIA 8 e DIA 9
Em Roma, ficamos no hotel Des Artistes, que recomendo muito. Como já estivemos na cidade várias vezes, tínhamos um roteiro mais livre, ainda que conosco estivessem pessoas que nunca haviam visitado a cidade e precisávamos mostrar o básico.
Seguimos basicamente o roteiro de 2 dias, que já publicamos aqui no blog, com algumas pequenas varáveis, como uma visita à Catacumba de São Sebastião (onde fica, inclusive, o túmulo do santo), ao invés da catacumba San Calisto, que estava fechada.
Confira => Passeios em Roma e arredores
Outra atividade diferente que fizemos foi participar da audiência com o Papa Francisco: simplesmente emocionante, mesmo para os não religiosos, como eu. Escrevemos detalhes neste post: como conseguir ingressos para a audiência com o Papa.
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Leia também:
DIA 10
No nosso último dia, pela manhã, demos uma fugidinha para visitar a cidade medieval de Orvieto, a 1 hora de trem.
O ideal seria ter passado o dia todo lá, pois ela merece, mas começou a chover bastante, o que atrapalhou muito a visita.
Por causa da chuva, voltamos mais cedo para o hotel e, como era nosso último dia, tivemos um pouco mais de tempo para nos preparar para a volta e pegar o nosso voo de retorno para casa.
Imperdível => Excursão de 1 Dia a Assis e Orvieto saindo de Roma
Gostou desse nosso roteiro pelo sul da Itália?! 🙂
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No mais, não deixe de ler todas as nossas dicas da Itália já publicadas aqui no blog, de conhecer o nosso Roteiro de 7 dias em Roma e Arredores e nem de aproveitar os ingressos e passeios com descontos em cidades como Roma e Veneza.
Boa viagem!-----------------------------------------------------------------------------
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Ana, esta tradução juramentada é possível fazer aqui mesmo no Brasil?
Cidadãos brasileiros não residentes na Itália
Nacionais brasileiros que não residam na Itália, ou residam por um período máximo de um ano, para dirigir um veículo motorizado no país podem, alternativamente:
A. Produzir, na Itália, a tradução juramentada da “Carteira Nacional de Habilitação”. A CNH brasileira deve ser válida e acompanhada pela tradução oficial. (Artigo 135 do Decreto Legislativo 285/1992 do Código da Estrada).
B. Solicitar, no Brasil, a “Permissão Internacional para Dirir” ( PID ), emitida pelas Secretarias Estaduais de Trânsito ( DENATRAN ). A Convenção de Viena de 1968 padronizou a carteira de motorista modelo, facilitando a identificação do motorista e do veículo que ele pode dirigir.
NOTA: Conduzir um veículo a motor sem a autorização necessária pode resultar em violação e retirada do veículo.
Guilherme, basta tirar no Detran a PID. É super simples. Boa viagem!
Boa tarde Ana, iremos em 2 casais visitar a Itália e teremos 30 dias visitando, onde podemos conseguir mapas das regiões da Itália? Tem como comprar ou conseguir aqui no Brasil? nos consulados é possível conseguir?
Incrível e fascinante teu relato e dicas. Tens relatos para o norte da Itália?
Grato.
Aqui não sei, eu comprei lá. E sim, tempo posts sobre o norte também. Boa viagem!
Boa tarde Ana Catarina, estive a ler algumas coisas das suas viagens e fiquei encantada, parabéns, bem escrito, resposta fácil e percetiva.
Ana gostava de fazer uma viagem a Itália em Novembro, gostava de partir do Monaco, pois fiz uma pela cote Dazur que terminou aí, tem algumas dicas para né dar.
Obrigado
Infelizmente não, 🙁
Ana, gostamos muito de suas postagens, queria tirar algumas duvidas sobre o trajeto que vocês efetuaram de Maiori para Catânia, vocês fizeram muitas paradas para descansar e para abastecer? Pelos cálculos parece ser 7hs dirigindo, isso deve ter sido cansativo. E a estrada era muito boa para dirigir? Essa balsa de Reggia para a Sicilia tente toda hora? E ela é segura?
Levamos o dia todo, paramos em alguns pontos, mas só abastecemos uma vez. E sim, a balsa tem toda hora e as estradas são ótimas. Boa viagem!